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Bandidos apavoram família com revólver na cara e causam troca de tiros ao roubar celular em SP

Dupla, em moto, anunciou assalto após vítimas caírem no golpe da falsa venda de smartphone; não há informações sobre feridos

São Paulo|Letícia Assis, da Agência RECORD

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Criminosos armados assaltaram uma família em um condomínio na Vila Formosa, em São Paulo.
  • Vítimas caíram em golpe de falsa venda de celular em aparelho avaliado em R$ 11,5 mil.
  • Guarda Civil Metropolitano, de folga, interveio durante o assalto e trocou tiros com os assaltantes.
  • Dupla fugiu levando os celulares; caso foi registrado como roubo.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Um criminoso armado apavorou moradores de um condomínio da Vila Formosa, na zona leste de São Paulo (SP), nesta sexta-feira (26), ao obrigar as vítimas a passar a senha de um celular, anunciado num aplicativo de compra e venda de mercadorias.

Com um revólver na mão, aos berros, o suspeito grita: “Fala a senha, vou atirar”. O crime, que contou com a intervenção de um GCM (Guarda Civil Metropolitano, foi gravada por funcionários da portaria do prédio.


Tudo começou quando um homem e a sogra dele caíram em um golpe de falsa venda de celular. O crime ocorreu na avenida Sapopemba, em frente ao residencial Jardim Planalto, por volta das 16h45.

Assalto com troca de tiros espalhou pânico, gritaria e desespero em condomínio de SP Reprodução/RECORD

O endereço combinado para a entrega do aparelho é a entrada do condomínio onde moram as vítimas, de 28 e 47 anos, e o guarda civil, que estava de folga.


Segundo o boletim de ocorrência, o rapaz anunciou a venda do celular, avaliado em R$ 11.500,00, na página do marketplace do Facebook.

Posteriormente, ele fechou negócio com um perfil identificado como “Carla”, que confirmou a compra e afirmou que iria até o prédio buscar o telefone.


Na hora combinada, afirma, o jovem saiu na companhia de sua sogra para entregar o produto. Já do lado de fora, as vítimas foram surpreendidas por dois criminosos armados em uma moto, que anunciaram o roubo.

De acordo com Norma, o suspeito na garupa desceu do veículo, se aproximou e disse de forma agressiva: “Cadê a mercadoria?. Cala a boca. Não grita”.


Com o assalto em andamento, o homem pegou os dois celulares da vítima - o da venda e o seu aparelho de uso pessoal, avaliado em R$ 6.500 - além do telefone da sogra dele, que estava em uma ligação durante a abordagem.

O criminoso ainda exigiu a senha, que não foi fornecida pela vítima. Segundo o jovem, em seguida, ele e a sogra apenas ouviram os disparos realizados para o alto pelo suspeito, momento em que tentaram se esconder.

Há uma sequência de tiros na entrada do condomínio. O assaltante dispara na direção do prédio enquanto corre e retorna à moto para fugir.

O criminoso estava atirando em direção a um dos moradores, um guarda civil metropolitano de 26 anos.

O agente afirmou, em depoimento, que estava de folga em seu apartamento quando escutou gritos do lado de fora. Ao olhar, percebeu um assalto em andamento e viu a vítima com uma arma apontada para seu rosto.

Na tentativa de impedir, o guarda gritou: “Para, para, polícia”. Os suspeitos, porém, ao perceberem a presença do GCM, dispararam em sua direção. Na ocasião, o agente de segurança reagiu e atirou nove vezes.

Após a troca de tiros, a dupla retornou para a moto e fugiu levando os celulares.

Suspeitos feridos?

O guarda não soube confirmar se algum dos criminosos foi atingido, mas afirmou que percorreu o local e não viu marcas de sangue no chão.

Posteriormente, as vítimas pediram ajuda aos demais moradores, que acionaram as autoridades responsáveis. As vítimas afirmam que não perceberam os tiros feitos pelo guarda.

Questionados sobre as características dos suspeitos, as vítimas disseram que um deles utilizava moletom preto, possuía entre 24 e 26 anos, com cerca de 1m70 e segurava um revólver preto.

A arma do GCM foi apreendida. O agente prestou depoimento e foi liberado, por se tratar, a princípio, de um caso de legítima defesa de terceiro.

O caso foi registrado como roubo no 69° Distrito Policial de Teotônio Vilela.

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