Baratas invadem dependências de Delegacia da Mulher em São Paulo

Uma invasão de baratas no imóvel onde funciona a 8ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) da Polícia Civil de São Paulo, na avenida Osvaldo Valle Cordeiro, 190, no Jardim Marília, zona leste paulistana, incomodou usuários e servidores da unidade policial na última quarta-feira (19).

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Segundo queixas de funcionários, a sede DDM passou a atender o público no sistema 24 horas por dia sem ter realizado reformas ou receber um efetivo suficiente para atender as novas necessidades. Antes, o local era utilizado como celas para os presos do 66º DP (Vale do Aricanduva), que opera no mesmo endereço.

Apesar de não ter haver o registro por imagens, também foi denunciado por servidores públicos a existência de animais peçonhentos na unidade da DDM da zona leste, como escorpiões.

A presidente do Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo), Raquel Kobashi Gallinati, cobra ações do governo estadual para dar melhores condições de trabalho aos policiais da unidade e, consequentemente, oferecer um bom atendimento ao público. 

"[Trata-se de] Mais um triste caso do desleixo e da incompetência do governo [estadual] em investir na estrutura da segurança pública. Deixa a população desprotegida e à mercê da criminalidade", protestou a delegada.

Outro lado

O R7 procurou a SSP-SP com questões sobre a precariedade das instalações da 8ª DDM, relatadas por funcionários da unidade policial. Como resposta, o órgão enviou o seguinte texto:

"Em atenção à matéria “Baratas invadem dependências de Delegacia da Mulher em São Paulo”, a SSP esclarece que as instalações da Delegacia de Defesa da Mulher passam diariamente por processo de limpeza por empresa terceirizada. Além disso, foi estabelecido processo licitatório, em janeiro de 2020, para a aquisição de pesticidas que serão destinados a elas".