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Cabeleireira morta ao lado da filha já teria sido agredida por namorado e o chamava de psicopata

Segundo relato de amiga à polícia, Sandra Maria Souza da Silva, de 34 anos, comentava o comportamento violento do suspeito

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Uma amiga de Sandra Maria Souza da Silva, de 34 anos, disse em depoimento à polícia que a cabeleireira já havia sido agredida outras vezes pelo namorado, o principal suspeito do assassinato. Segundo ela, por causa do comportamento dele, a vítima o chamava de psicopata. As informações são da Record TV.

A Justiça de São Paulo decretou na terça-feira (26) a prisão temporária de Daniel Ospina Garcia. O mexicano teria confessado o crime à amiga. Um suposto aborto teria sido a motivação do assassinato.

Exames no IML (Instituto Médico-Legal) comprovaram que Sandra não estava grávida, apesar de a amiga ter dito que a cabeleireira havia descoberto uma gravidez recentemente.

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Daniel está foragido. Ele já foi preso quatro vezes por furto e tráfico de drogas e usava nome falso no Brasil porque passa por um processo de extradição pela Polícia Federal em razão dos crimes que cometeu.

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A suspeita é que ele tenha ingressado de forma ilegal no Brasil, pois não há registro de sua entrada no país.

Sandra foi encontrada morta em seu apartamento, e o namorado, Daniel, é o principal suspeito
Sandra foi encontrada morta em seu apartamento, e o namorado, Daniel, é o principal suspeito Sandra foi encontrada morta em seu apartamento, e o namorado, Daniel, é o principal suspeito

Investigação

A Polícia Civil divulgou imagens de câmeras de segurança do prédio onde Sandra foi encontrada morta, no centro de São Paulo. Na gravação é possível ver que o namorado da vítima chega sozinho ao edifício. No vídeo, o suspeito chama o elevador e logo depois reaparece com algumas sacolas. Ele olha para a câmera e faz cara de deboche.

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Duas horas depois, é flagrado descendo as escadas em outro ponto do edifício, que fica na rua Tabatinguera, na Sé. De casaco e boné, o suspeito vai embora carregando uma mala grande e uma mochila nas costas.

O caso

A irmã de Sandra havia combinado um almoço com ela e a encontraria na sexta-feira (22). No entanto, a cabeleireira não respondeu às mensagens desde então. Por isso a irmã ligou para uma vizinha da cabeleireira e pediu que procurasse por ela no apartamento. Foi acionado um chaveiro, que conseguiu abrir a porta do local.

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A vizinha entrou no imóvel e a encontrou sem vida ao lado da filha, de 8 meses, que estava em um berço, desnutrida porque não se alimentava fazia dois dias.

Sandra estava em cima da cama, e seu corpo tinha várias marcas. Havia um forte odor no local. No apartamento, com exceção das manchas de sangue, os policiais não encontraram sinal de arrombamento nem móveis quebrados. 

A bebê foi encaminhada à Santa Casa de Misericórdia e, após receber atendimento médico, teve alta e passa bem. 

O celular da vítima foi apreendido. Segundo o advogado da família, Fábio Costa, o suspeito "entrou na conta dela e apagou diversos conteúdos que poderiam ajudar a polícia a rastrear as redes sociais, como fotos do local onde ele mora e trabalha".

O caso foi registrado como feminicídio na 1ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).

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