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Câmara de São Paulo aprova CPI para investigar atuação da Enel

A comissão também vai analisar os prejuízos causados à população e à gestão municipal pela falta de energia elétrica

São Paulo|Do R7

Moradores reclamam do atendimento da Enel
Moradores reclamam do atendimento da Enel Moradores reclamam do atendimento da Enel

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (8), a abertura de uma nova CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a atuação da Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica na capital. 

Com o forte temporal que atingiu o estado na última sexta-feira (3), 2,1 milhões de consumidores foram prejudicados pela falta de eletricidade na capital e em 23 municípios da região metropolitana de São Paulo. Após mais de cem horas, 11 mil endereços ainda estão sem luz, segundo o último balanço da Enel.

O pedido foi protocolado pelo vereador João Jorge (PSDB). A abertura da CPI é justificada pela demora no restabelecimento da energia na cidade e pelos prejuízos causados à população e à gestão municipal.

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Um dos integrantes da CPI, o vereador Jorge Wilson Filho (Republicanos), explicou que os parlamentares vão colher informações sobre o número de lares e comércios afetados pela falta de energia. "É importante considerar até o meio quilo de carne que a família perdeu, porque para elas às vezes aquilo é tudo", afirma.

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Após essa etapa, os parlamentares vão montar um cronograma de oitivas para apurar o motivo da demora no restabelecimento da energia, a queda da qualidade dos serviços da Enel nos últimos anos e a redução no número de funcionários.

Segundo Jorge Wilson Filho, o presidente da Enel São Paulo, Max Lins, será um dos convocados a prestar esclarecimentos na comissão.

A CPI será formada por sete integrantes, respeitando a proporcionalidade partidária da Casa, e terá prazo inicial de 120 dias para apresentar o relatório final.

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