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Caminhoneiros protestam e bloqueiam trechos de rodovias e da marginal Tietê em São Paulo

Na marginal, manifestantes fecham pistas na ponte das Bandeiras, na zona norte. 'Momento é de negociação', diz coronel Camilo

São Paulo|Edilson Muniz, da Agência Record

Protesto realizado na manhã desta terça-feira (11) contra a vitória de Lula
Protesto realizado na manhã desta terça-feira (11) contra a vitória de Lula

Caminhoneiros manifestantes paralisaram, nesta terça-feira (1º), trechos de rodovias de São Paulo. Os principais pontos de bloqueio são na marginal Tietê, na rodovia Régis Bittencourt e na rodovia Presidente Dutra, no acesso para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, na altura do quilômetro 219, na cidade da região metropolitana de São Paulo.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acesso para a avenida Monteiro Lobato está tomado por cerca de 50 manifestantes que bloqueiam totalmente a rodovia nos dois sentidos desde às 20h18 da segunda-feira.

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Na marginal Tietê, manifestantes fecharam quatro pistas sob a Ponte das Bandeiras, na zona norte de São Paulo desde a noite desta segunda-feira (31).

Um grupo de manifestantes que não aceitam o resultado das eleições do domingo (30) fecharam parte da pista para protestar. Os motoristas estão desde a noite passando apenas pela faixa da direita na pista local e pela faixa da esquerda na pista marginal.


Em entrevista à Record TV, o secretário executivo da Polícia Militar, coronel Álvaro Camilo afirmou que 13 pontos com interdições foram liberados. "Boa parte está colaborando, mas esses protestos estão prejudicando a população de São Paulo", disse.

Segundo o coronel, haverá uma reunião com a equipe de segurança do estado para definir estratégias para garantir a normalidade dos acessos aos trechos. "Esperamos que a área federal haja de alguma forma para evitar mais prejuízos aos serviços", disse o coronel Camilo. "Estaremos cuidando das rodovias para que as ambulâncias e principais veículos de segurança consigam passar", afirmou. 


A prioridade, segundo ele, é negociar com os caminhoneiros de forma pacífica. "Há a presença de agentes da polícia, mas são efetivos de negociação, não de intervenção. Num primeiro momento a prioridade é a negociação."

Durante a madrugada, não foi registrado trânsito, mas ao amanhecer e com o aumento do movimento são registrados pelo menos cinco quilômetros de lentidão na pista local e outros três na marginal. A Polícia Militar está no local prestando apoio e orientando os motoristas.


Os protestos afetaram também as pistas de acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. De acordo com o painel de voos, até o momento quatro voos de partida foram cancelados, além de outros dez voos de chegada. 

Por meio de nota, a GRU Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, informou que em razão da manifestação na rodovia Hélio Smidt 25 voos foram cancelados, sendo 12 na segunda-feira (31) e 13 nesta terça-feira.

A concessionária orienta os passageiros a verificarem a situação de seus voos com as companhias aéreas.

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