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Candidata à Polícia Civil presa com câmera e escuta em concurso público paga fiança e é solta

Além de pagar R$ 6.600 para ser solta, Nadine Novello, que é filha de um policial, deve cumprir outras medidas judiciais

São Paulo|Isabelle Amaral, do R7


A candidata à Polícia Civil Nadine Novello, presa com uma câmera e uma escuta durante a realização da prova da Fundação Vunesp (Vestibular da Universidade Estadual Paulista), em faculdade da zona oeste de São Paulo, foi solta nesta segunda-feira (27) após pagar fiança.

O valor ficou em cinco salários mínimos. A mulher, que é filha de um policial, precisou desembolsar R$ 6.600 para ser solta.

A Justiça também determinou a proibição dela de concorrer a concursos públicos enquanto perdurar o processo.

Nadine ainda precisa cumprir outra série de medidas cautelares, como comparecer em juízo para informar e justificar suas atividades, e está proibida de ficar fora de casa por mais de oito dias sem avisar a Justiça.


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Relembre o caso

A candidata à Polícia Civil estava inquieta durante a realização da prova do concurso público, no domingo (26). A fiscal da sala estranhou e pediu a Nadine que se retirasse e passasse pelo detector de metais.

O objeto apitou, mas, mesmo assim, a suspeita insistiu em dizer que não estava com nenhum item proibido. Posteriormente, o dispositivo eletrônico foi encontrado acoplado à manga do casaco.

A ferramenta era uma webcam com bateria. Havia um buraco na manga onde a câmera ficava e gravava a prova. O receptor do sinal estava acoplado na calça e na roupa íntima da mulher. A candidata em nenhum momento informou se teria algum comparsa.

Uma viatura da Cerco (Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas) da 3ª Delegacia de Polícia Seccional Oeste estava no estacionamento da faculdade; os policiais foram comunicados da fraude e conduziram a candidata à delegacia.

O boletim de ocorrência foi registrado no 91º DP (Ceagesp) como associação criminosa e fraude em certames de interesse público.

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