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'Cangaço digital': sete membros do PCC são presos por envolvimento em assaltos a bancos

O dinheiro obtido pela quadrilha era usado para financiar a ampliação do domínio da facção criminosa no tráfico de drogas

São Paulo|Geovanna Hora, da Agência Record

Polícia apreendeu R$ 150 mil com membros do PCC
Polícia apreendeu R$ 150 mil com membros do PCC

Sete pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (21) por suspeita de integrar uma quadrilha especializada no "cangaço digital" — uma modalidade de roubo a banco relativamente nova —, na zona sul de São Paulo. Elas também são apontadas como membros do Primeiro Comando da Capital, a maior facção criminosa do Brasil.

As prisões foram realizadas por equipes da 5ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Bancos, do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Segundo a Polícia Civil, o cangaço digital é especializado em crimes no mundo virtual.

Uma das modalidades é o roubo a banco, no qual os suspeitos rendem os funcionários de agências bancárias e fazem inúmeras transferências digitais mas não levam nenhuma quantia em espécie.

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Os policiais identificaram sete pessoas envolvidas nessas ações e cumpriram mandados de prisão contra elas, na manhã desta terça-feira. Entre os detidos está um homem identificado como o líder da facção criminosa na zona sul da capital paulista.


Os outros seis suspeitos tentaram proteger o homem e despistar os policiais, ao afirmarem que ele não tinha nenhuma relação com os crimes. Mas o homem já tem o rosto conhecido pela Polícia Civil.

O dinheiro obtido pela quadrilha nos roubos a bancos era utilizado para financiar a ampliação do domínio do grupo no tráfico de drogas.


Durante a ação, quatro carros foram apreendidos. Eles eram de modelos populares, para não chamar a atenção dos agentes, e tinham vários compartimentos secretos para transportar drogas, armas e outros itens ilícitos.

Diversos pacotes lacrados de dinheiro em espécie também foram localizados, com o valor total de R$ 150 mil. As embalagens tinham detalhes sobre a contabilidade de cada quantia. 

O grupo, segundo o Deic, foi indiciado por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e tráfico de drogas.

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