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Capital paulista já registra mais de 1.000 casos da varíola do macaco

Balanço da prefeitura aponta 1.056 infectados em cerca de dois meses. Pacientes não apresentam sinais de agravamento

São Paulo|Do R7

Marcas na pele são sintomas de varíola do macaco
Marcas na pele são sintomas de varíola do macaco

A cidade de São Paulo já registrou mais de mil casos da doença que vem sendo chamada de varíola do macaco (monkeypox), segundo balanço divulgado pela prefeitura da capital nesta quarta-feira (3). No total, já foram 1.056 casos da doença desde o primeiro registro, em junho.

"Todos os pacientes estão em monitoramento pelas vigilâncias estadual e municipal e não apresentam sinais de agravamento. A transmissão da doença é investigada", informou a Secretaria Municipal da Saúde.

A secretaria ressalta que, desde os primeiros alertas da OMS (Organização Mundial da Saúde), foram instituídos protocolos para toda a rede pública e privada para o atendimento dos casos suspeitos. O órgão está com toda a operação de atendimento, diagnóstico e monitoramento em pleno funcionamento. O OMS já declarou o surto da doença uma emergência mundial.

Na terça-feira (2), a Prefeitura de São Paulo capacitou 5.500 profissionais das secretarias municipais da Saúde e da Educação para atuar no combate à doença. Naquele dia, a cidade registrava 879 casos da doença.


Isolamento

Segundo o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Zamarco, se houver suspeita de varíola do macaco, após receber atendimento dos profissionais de uma unidade de saúde, a população em geral é orientada a permanecer sete dias em isolamento e, se a doença for confirmada, esse período será de 21 dias.

As pessoas em situação de rua são encaminhadas para locais administrados pela Smads (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social), para impedir que a enfermidade se alastre por esse público.


Agora com o retorno das aulas, a principal recomendação dada aos alunos pelos profissionais da educação é evitar o contato físico.

“Os estudantes devem evitar apertos de mão, abraços e beijos, pois o contato favorece a transmissão da doença. Também não é permitido compartilhar talheres, copos, pratos e xícaras, assim como o material escolar”, explica o secretário municipal de Educação, Fernando Padula.

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