A capital paulista registrou o primeiro óbito por dengue em 2025, conforme atualização divulgada na segunda-feira (10) pelo Painel de Arboviroses da Secretaria da Saúde do Estado. A vítima é uma criança com idade entre 10 e 14 anos, mas não foram fornecidos detalhes sobre a data do falecimento ou a identidade dela. No estado de São Paulo, o número de mortes confirmadas por dengue subiu para 56, segundo dados atualizados até a noite desta segunda-feira. Além disso, o Ministério da Saúde informou que há 204 casos letais em investigação, número confirmado também pela Secretaria de Estado da Saúde.A primeira morte por dengue no estado em 2025 foi registrada no município de Sorocaba. Atualmente, as cidades de Jaboticabal e São José do Rio Preto lideram o número de óbitos, com seis ocorrências em cada uma.O aumento de casos e mortes por dengue acende um alerta para a necessidade de intensificar as medidas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. A população é orientada a eliminar possíveis criadouros, como água parada em recipientes, e a buscar atendimento médico aos primeiros sintomas, que incluem febre alta, dores musculares, manchas na pele e mal-estar.A Secretaria da Saúde do Estado reforça que está monitorando a situação e trabalhando em conjunto com os municípios para conter o avanço da doença. Mais informações devem ser divulgadas nos próximos dias.A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que pode evoluir para formas graves, como a dengue hemorrágica, colocando vidas em risco. Diante do aumento de casos e óbitos em todo o país, a vacinação surge como uma das principais ferramentas para prevenir a doença e reduzir seu impacto na saúde pública. No Brasil, a vacina contra a dengue está disponível no SUS, mas apenas para grupos específicos, devido à limitação de doses e ao direcionamento estratégico.Atualmente, a vacina usada no SUS é a Qdenga. Ela é aplicada em duas doses, com intervalo de três meses entre a primeira e a segunda. No entanto, devido à quantidade limitada de doses, a vacinação está restrita a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue no país. Essa estratégia foi definida pelo Ministério da Saúde com base em dados epidemiológicos e na disponibilidade do imunizante.