Homem vende guarda-chuvas na avenida Paulista
TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO 28.09.2022A chuva que atingiu São Paulo de forma intensa nos últimos dias neste início de primavera contribuiu para que a cidade registre o setembro mais chuvoso dos últimos sete anos, segundo dados do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências).
A capital registrou 114,9 mm até a tarde de quarta-feira (28), o que corresponde a 74,6% acima do esperado para o mês. Esse volume não era registrado desde 2015, quando choveu 198,6 mm.
Com isso, o mês também registra a marca de ser o quinto setembro mais chuvoso desde 1995, quando começaram as medições do CGE. Só na terça-feira (27), o acumulado médio foi 35 mm, o equivalente a 53,2% da média mensal, que é 65,8%. Não chovia tão forte na capital desde 12 de março deste ano, quando o acumulado foi de 56,2 mm.
Em entrevista ao R7, o meteorologista do CGE Thomaz Garcia explicou que as instabilidades devem atingir outros estados, como Minas Gerais e Espírito Santo. Nesta quinta, São Paulo ainda terá chuva, mas com menor intensidade. Na semana que vem, o tempo seguirá encoberto, com alguns períodos de sol e chuva fraca, explica.
O CGE alerta para o potencial para escorregamentos de terra nas áreas de risco, e por conta disso a Comdec (Coordenadoria Municipal de Defesa Civil) decretou estado de atenção para escorregamentos. Além disso, a capital paulista continua em estado de atenção para baixas temperaturas.
O temporal de terça-feira foi tão intenso que a água chegou a derrubar um muro e alagar o canteiro de obras da futura estação Sesc-Pompeia do Metrô de São Paulo, que integrará a Linha 6-Laranja. A concessionária Acciona, responsável pela obra, afirmou que o muro será reconstruído assim que as chuvas na região diminuírem.
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