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Caso Ferrugem: Justiça de SP revoga prisão preventiva de dois suspeitos pela morte de ambientalista

Em decisão, juíza afirma que acusadas colaboraram com investigações policiais; outros dois acusados seguem presos

São Paulo|Do R7


O ambientalista Ferrugem desapareceu após cair de uma embarcação na represa Billings, em agosto de 2022
O ambientalista Ferrugem desapareceu após cair de uma embarcação na represa Billings, em agosto de 2022

A Justiça de São Paulo revogou a prisão preventiva de dois dos quatro suspeitos de envolvimento na morte do ambientalista Adolfo Duarte, o Ferrugem.

Ferrugem desapareceu em agosto de 2022, após cair de uma embarcação na represa Billings, no Grajaú, zona sul da capital paulista. Seu corpo foi encontrado dias depois.

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A revogação foi emitida na terça-feira (6). De acordo com a juíza Isabel Begalli Rodriguez, as acusadas Mikaelly da Silva Souza Moreno e Katielle Souza Santos "colaboraram com as investigações policiais e se apresentaram espontaneamente à delegacia policial em todas as ocasiões em que foram chamadas".

Já os outros dois suspeitos de envolvimento no crime, Mauricius da Silva e Vithorio Alax Silva Santos, seguem presos.


O grupo teve a prisão preventiva decretada em outubro de 2022. Eles estavam com Ferrugem quando o ambientalista desapareceu e foram denunciados por homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, com uso de meio cruel e sem dar chance de defesa à vítima.

Relembre o caso

O ambientalista Adolfo Souza Duarte desapareceu após cair de uma embarcação na represa Billings, no Grajaú, zona sul de São Paulo, no dia 1° de agosto. Segundo informações do boletim de ocorrência, ele trabalhava com passeios de barco para visitantes que quisessem conhecer a represa.


Nessa noite, os amigos Katielle Souza Santos, Mikaelly da Silva Souza Moreno, Vithorio Alax Silva Santos e Mauricius da Silva estavam em um bar próximo à represa quando decidiram fazer um passeio de barco, oferecido por Ferrugem.

O grupo teria pago cerca de R$ 55 para começar o passeio, às 19h16. Segundo depoimento, Ferrugem teria posto coletes salva-vidas apenas nas mulheres e dito que elas podiam ficar sem a proteção após alguns minutos de navegação.

Segundo o relato inicial dos jovens, em determinado momento o barco sofreu um solavanco, o que fez com que Mikaelly e Ferrugem caíssem na água. Os amigos conseguiram fazer um retorno e jogar uma boia para resgatá-los. Apenas Mikaelly teria se segurado na boia. Ferrugem não teria sido mais visto.

Posteriormente, Mauricius mudou sua versão e afirmou que o amigo Vithorio asfixiou a vítima até a morte após ter visto o barqueiro dançando com uma das jovens que participavam do passeio. Depois, os quatro ocultaram o corpo, jogando-o na represa. O relato condiz com o laudo da polícia científica, que mostrou que Ferrugem não morreu por afogamento.

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