Caso Gritzbach: somadas, as penas dos acusados podem totalizar 104 anos de reclusão
Polícia Civil de São Paulo indiciou seis pessoas por envolvimento na execução e duas, por favorecimento
São Paulo|Thais Furlan

A Polícia Civil de São Paulo apresentou, nesta sexta-feira (14), a conclusão do inquérito sobre o assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach, morto a tiros em novembro de 2024, no aeroporto de Guarulhos (SP). Na ação, um motorista de aplicativo também foi atingido e morreu.
Após quase quatro meses, a investigação concluiu que o crime foi provocado por vingança. Gritzbach era réu por homicídio, lavagem de dinheiro e delator de integrantes do PCC.
A polícia pediu a prisão preventiva de seis pessoas acusadas pelo homicídio. Outras duas foram indiciadas por favorecimento, auxiliando na fuga dos criminosos.
Um relatório de quase 500 páginas foi enviado ao Poder Judiciário.
O Ministério Público deverá oferecer a denúncia, e a Justiça, decidir se os acusados se tornarão réus. Segundo a defesa, se somadas, as penas podem totalizar 104 anos de reclusão.