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Caso Joseane: corpo de mulher desaparecida desde outubro é encontrado em sítio de Cotia

Ex-namorado confessou o crime e está preso; os dois romperam após a vítima descobrir que o suspeito tinha outra família

São Paulo|Nayara Paiva e Mariana Rosetti, da Agência Record

Corpo de Joseane foi encontrado mais de dois meses depois do seu desaparecimento
Corpo de Joseane foi encontrado mais de dois meses depois do seu desaparecimento

O corpo de Joseane Correia de Jesus, de 37 anos, desaparecida desde o dia 6 de outubro após sair com o ex-namorado, foi encontrado nesta sexta-feira (8) em um sítio em Cotia, na região metropolitana de São Paulo.

O ex Roberto Ribeiro de Jesus, de 51 anos, confessou o crime e indicou o local onde enterrou a vítima. Após o assassinato, ele fugiu para a cidade de Serrolândia, no interior da Bahia, mas foi localizado e preso em novembro.

O suspeito diz que, na noite de 6 de outubro, o ex-casal saiu para beber em um bar. Joseane foi vista pela última vez ao entrar no carro do homem. Depois, eles foram ao sítio de Roberto, onde continuaram a ingerir bebida alcoólica.

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Em dado momento, os dois começaram a discutir. Segundo Roberto, Joseane jogou uma bituca de cigarro em sua direção e avançou com uma faca. Para se defender, o homem a teria empurrado em um barranco.


Depois de um tempo, o suspeito diz ter percebido que a mulher estava caída, imóvel e morta. Ele então cavou uma cova e enterrou a ex-namorada.

Segundo o delegado Marcelo Alves, do SHPP (Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Taboão da Serra, o corpo estava em um terreno úmido, e isso ajudou na preservação do cadáver. Joseane foi identificada, mas ainda passará por exames no Instituto Médico-Legal (IML) de Cotia.

Joseane e Roberto namoraram por sete anos e estavam separados havia cinco meses, quando a mulher descobriu que o homem tinha outra família. O suspeito insistia que os dois reatassem o relacionamento.

O desaparecimento foi registrado na Delegacia de Taboão da Serra, que passou a investigar o sumiço da mulher.

O caso foi registrado, a princípio, como feminicídio com agravante por motivo fútil, uma vez que os dois discutiram por bebida alcoólica. A natureza do crime poderá ser alterada no decorrer das investigações.

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