Caso Leandro: Justiça de SP decreta prisão temporária de três suspeitos
Soldado da Polícia Militar foi encontrado morto no sábado (5), uma semana após desaparecer em Heliópolis, zona sul de São Paulo
São Paulo|Letícia Dauer, da Agência Record
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) decretou, na tarde desta quarta-feira (9), a prisão temporária de três suspeitos de participarem da morte do soldado Leandro Patrocínio.
A informação foi confirmada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), da Polícia Civil, que é o responsável pelos pedidos.
Até o momento, nenhum dos investigados foi preso. Em entrevista à Record TV na terça-feira (8), o delegado Luís Renato Mendonça, do DHPP, informou que a ordem dos acontecimentos foi: Leandro foi identificado como policial militar, teve a arma roubada, foi arrastado para o imóvel e torturado. Em seguida, foi assassinado e teve o corpo ocultado.
Ainda não se sabe se ele foi morto no cativeiro, ou no terreno onde foi localizado uma semana depois, na região da favela do Heliópolis, zona sul de São Paulo. Agora, a polícia tenta localizar os suspeitos e também do armamento do policial, que foi roubado.
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Embora apenas três homens tenham sido denunciados neste primeiro momento, a polícia diz que o número de envolvidos é ainda maior. Conforme as investigações, ainda não é possível precisar a quantidade de pessoas que participaram do crime para não atrapalhar os trabalhos da Polícia Civil.
Os policiais acreditam que a arma de Leandro o entregou como policial militar. Considerando que ele estava armado, segundo o delegado, há possibilidade de ele também ter tido a funcional roubada.
Sobre as câmeras de segurança do Helipa Lounge, a polícia não tem a confirmação do recebimento do DVR, que é quem grava as imagens da casa. Os agentes sabem que uma DVR foi entregue à delegacia, mas não há confirmação se ela pertence ao bar.
Quanto ao averiguado na sexta-feira (7), o Davini ressaltou que ele foi conduzido à delegacia e liberado após prestar depoimento. Ele precisou ser algemado porque ficou nervoso com a condução.
O delegado ressaltou que no local impera a lei do silêncio, o que dificultou tanto a busca, como a localização do corpo. Essa regra também dificultou aos policiais informações precisas, como se houve discussão no Helipa Lounge.