Quase quatro anos depois de a empresária Lucilene Ferrari, de 48 anos, ser assassinada, o homem que era seu companheiro e sócio, Vanderlei Meneses, irá a julgamento nesta quarta-feira (22), no Fórum de Porto Ferreira (SP). Ele será julgado por supostamente ter matado e desaparecido com o cadáver de Lucilene.
O caso causou comoção, e a empresária foi considerada desaparecida por aproximadamente dois anos. Ela sumiu em uma véspera de Natal — 24 de dezembro de 2019 —, e partes de seu corpo foram encontradas apenas em 2021 em área rural de Porto Ferreira, próxima a Pirassununga.
A empresária tinha um hotel na região, e Vanderlei era seu sócio. A empresária suspeitava que Meneses desviava dinheiro do empreendimento, segundo a investigação.
Após o desaparecimento, o homem alegou que a empresária estaria viva. Ele foi detido, solto e, depois, preso de forma definitiva em 2022, quando o corpo de Lucilene foi encontrado. O suspeito havia se mudado para o estado de Goiás.
Segundo a polícia, ele negou qualquer participação no crime.
No julgamento, marcado para começar na manhã desta quarta-feira (22), testemunhas deverão ser ouvidas, entre pessoas indicadas pela defesa e pela acusação.
Vanderlei está preso em Itumbiara e deverá participar do julgamento de forma virtual.
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Cachorro
O corpo de Lucilene Maria Ferrari foi encontrado por um cachorro em uma área de canavial em Porto Ferreira.
Um cão pertencente a trabalhadores rurais localizou o corpo em uma pequena cova coberta com cimento e cal, e a polícia foi chamada. Após a análise da arcada dentária e exames de DNA, ficou comprovado que se tratava do corpo da empresária.
A família disse ter ficado aliviada pelo fato de o corpo ser encontrado, para que Lucilene pudesse finalmente ser enterrada. Agora, os parentes esperam a condenação de Vanderlei.
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