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Caso Lucilene: polícia pede prisão do ex-companheiro da empresária

Dona de hotel no interior de São Paulo desapareceu em 2019; corpo foi encontrado por um cachorro em uma área rural

São Paulo|Do R7, com informações do Cidade Alerta, da Record TV

Lucilene Ferrari, que desapareceu em 2019
Lucilene Ferrari, que desapareceu em 2019

Nesta quarta-feira (27), a polícia de São Paulo pediu à Justiça a prisão de Vanderlei Meneses, ex-companheiro da empresária Lucilene Ferrari. Ela teve a morte confirmada nesta terça-feira (26), após exames de DNA atestarem que o corpo encontrado em Porto Ferreira, no interior de São Paulo, é o da empresária. As informações são do Cidade Alerta, da Record TV.

Segundo a advogada Patrícia Veiga, que representa a família, "não existia uma prova efetiva de que Lucilene estaria morta. Agora há a materialidade". Ela acrescentou que a família suspeita que mais de uma pessoa tenha participado do crime. "Há uma suspeita da família, porque ele não conseguiria ter feito tudo isso sozinho", afirmou a advogada. 

O corpo de Lucilene Maria Ferrari, empresária que desapareceu aos 48 anos, foi encontrado por um cachorro em uma área de canavial em Porto Ferreira, cidade onde ela era dona de um pequeno hotel.

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Segundo Gisele Santos, prima da vítima, a ossada foi localizada em uma área rural perto do município vizinho de Pirassununga. Um cachorro pertencente a trabalhadores rurais encontrou o corpo em uma pequena cova coberta com cimento e cal, e a polícia foi chamada.


"Deus é tão maravilhoso que nos permitiu achar, mesmo nas circunstâncias que são", afirmou Gisele, que, apesar da tristeza, diz ter algum conforto na possibilidade de enterrar a parente. "Agora eu estou em luto. Tenho onde colocar ela e saber que eu posso ir lá chorar", disse.

Ao mesmo tempo, Gisele pede justiça. Ela entende que Vanderlei Meneses — que era companheiro de Lucilene e chegou a ser preso na investigação pelo desaparecimento da empresária — é o responsável pelo crime. "Eu quero ele na cadeia, é uma questão de justiça", disse. "Sempre ouvi falar que sem corpo não tinha crime. Agora, não falta mais nada", completou.


Vanderlei negou ter praticado o crime e afirmou que Lucilene estaria viva. Ela desapareceu em 24 de dezembro de 2019.

O desejo de justiça também é destacado por Márcia Ferrari, irmã de Lucilene. "Vou continuar porque eu tenho Deus no meu coração. Não vou desistir dela enquanto eu não colocar os culpados atrás das grades", disse. "Tinha muito amor pela minha irmã, por isso eu nunca desisti dela."

O velório de Lucilene estava marcado para a noite desta quarta. Já o enterro acontece nesta quinta-feira (28), às 10h, no cemitério central de Porto Ferreira. 

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