Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Casos da doença mão-pé-boca crescem 149% em SP no ano

Enfermidade é mais frequente em crianças de até cinco anos e é causada por um vírus sazonal

São Paulo|Da Agência Brasil

Entre janeiro e março deste ano, o estado de São Paulo registrou 391 casos da doença mão-pé-boca. Isso representou aumento de 149% em relação aos três primeiros meses do ano passado.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, o número de casos da doença em 2023 já é maior ao que foi registrado em todo o ano de 2022, quando houve 385 notificações. E deve crescer ainda mais, já que a doença tende a ter maior transmissão durante o outono.

A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa, causada por um vírus e é sazonal. Ela é mais frequente em crianças de até cinco anos, cuja transmissão ocorre por meio de secreções de vias aéreas, gotículas de saliva, via fecal-oral e pelo contato com lesões.

Para evitar a doença é necessário medidas básicas de higiene como lavar bem as mãos e evitar aglomerações. Também é necessário não compartilhar objetos e higienizar os itens de uso pessoal e do ambiente com solução de álcool etílico 70% ou solução clorada. A secretaria orienta que os pais mantenham as crianças doentes em casa, evitando que ela frequente a creche por cerca de sete dias ou até que as lesões de pele tenham desaparecido.

Publicidade

Vírus

Não há tratamento para a doença. O uso de analgésicos, antitérmicos e hidratação pode auxiliar na recuperação, que poder durar entre sete e dez dias, segundo a secretaria.

O vírus que provoca a doença habita o sistema digestivo e pode provocar estomatites, uma espécie de afta. Os sintomas estão associados a febre alta nos primeiros dias e, depois, pequenas bolhas nas mãos e nas plantas dos pés, além de manchas vermelhas na boca, amídalas e faringe. Outros sintomas são: vômitos e diarreia, além de dificuldade para engolir e muita salivação.

Publicidade

“Geralmente, como ocorre em outras infecções por vírus, a doença regride espontaneamente após alguns dias. Não existe vacina contra esta doença, portanto na maior parte dos casos tratam-se apenas os sintomas”, explicou Helmar Abreu Rocha Verlangieri, infectologista infantil do Hospital Darcy Vargas, por meio de nota.

Em dia gelado, máscaras ganham nova utilidade em São Paulo

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.