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Centenas de peixes são encontrados mortos nas margens da Represa Billings

Secretaria de Meio Ambiente do estado afirma que equipes farão visita técnica para definir ações estratégicas de limpeza

São Paulo|Fábio Borges, da Agência RECORD*

Peixes mortos na Represa Billings Reprodução/Viva ABC

Centenas de peixes foram encontrados mortos às margens da Represa Billings, no Parque Nacional Estoril, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, no último final de semana.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), equipes realizarão, nesta quarta-feira (11), junto a técnicos da Cetesb e da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), uma visita técnica para definir ações estratégicas de limpeza do reservatório.

Em nota, a Semil ainda afirma que técnicos da Cetesb coletaram amostras da água para a realização de testes e que, segundo a Sabesp, a captação de água do Rio Grande, braço da Billings, segue inalterada.

Em imagens recebidas pela Agência RECORD, é possível ver diversos peixes, de pequeno porte, mortos às margens do rio.


Rio verde

Nesta semana, o Rio Pinheiros tem estado verde e ainda mais turvo desde segunda-feira (9), chamando a atenção de quem passa pela Marginal ou olha através das janelas dos grandes prédios da Vila Olímpia e da Cidade Jardim. De acordo com a Cetesb, o motivo foi o tempo seco. O estado de São Paulo enfrenta seca histórica, com alto risco de incêndio.

“Por conta do período seco, agravado pela forte estiagem, a vazão do Pinheiros diminuiu significativamente, favorecendo a proliferação de algas devido às concentrações de nutrientes em relação à pouca água no rio”, afirma a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado.


Segue a íntegra da nota da Semil

“Equipes da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), da Cetesb, da Sabesp e da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) farão, na manhã desta quarta-feira (11), uma vistoria na represa Billings, para definição das ações emergenciais a serem adotadas para a limpeza do reservatório. Técnicos da Cetesb realizaram coletas para avaliar a qualidade da água no local. De acordo com a Sabesp, a qualidade da água na captação no Rio Grande, braço separado do corpo da represa, permanece inalterada, garantindo a potabilidade da água fornecida.”

* Sob supervisão de Nayara Paiva

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