Centrais sindicais convocam lockdown nacional simbólico
Ato em defesa da vida e dos direitos será realizado nesta quarta-feira (24), às 11h, e deverá ter transmissão ao vivo na internet
São Paulo|Do R7
As centrais sindicais convocaram os trabalhadores de todo o país para um lockdown nacional simbólico em uma live, às 11h desta quarta-feira (24), "em defesa da vida e dos direitos" devido ao agravamento da pandemia de covid-19 que atinge o Brasil.
O evento, que será transmitido pelas páginas do Facebook de todas as centrais, pretende defender ações para a imunização da população e garantia de empregos.
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Entre os tópicos elencados pelas entidades, estão: vacinação rápida; auxílio emergencial de R$ 600,00 até o fim da pandemia; medidas de proteção ao emprego; apoio às pequenas e médias empresas; solidariedade às populações mais vulneráveis que têm fome.
Paralelamente, os sindicalistas prometem realizar atividades educativas através de carros de som, panfletos, meios sindicais de comunicação e atos nos locais de trabalho e em estações de ônibus, trem e metrô, como forma de conscientização e esclarecimento da população.
"A situação do Brasil é trágica, exige a união de todos os setores da sociedade para diminuirmos o número de mortos, que não para de crescer. As instituições devem assumir a responsabilidade, tomando as medidas necessárias, pois está mais do que claro que o presidente da República tem atuado como agente do genocídio humano e da economia", declarou Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).
Já o presidente da CUT (Central Única de Trabalhadores), Sérgio Nobre, destacou o número de mortes diárias em razão da covid-19 e a falta de um comando nacional combate à doença. "Essa data tem que servir para orientar e chamar a população a refletir porque essa tragédia está acontecendo no Brasil."
Abrangência
O Fórum das Centrais Sindicais, formado pelas seis maiores centrais sindicais do país (CUT, UGT, CTB, Força Sindical, CSB e NCST), representa cerca de 10 milhões de trabalhadores no país, quase 80% dos sindicalizados.