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CGU culpa Enel por falhas que pioraram situação em apagões em SP

Segundo a CGU, houve falhas no acionamento do plano de contingência da Enel

São Paulo|Da Agência Brasil

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São Paulo (SP) - 26/12/2024 - 100 fotos melhores de 2024, retrospectiva - Foto feita em 22/03/2024 - Uma série de apagões continuam a afligir a cidade de SP. Hoje, unidades do SESC 24 de Maio e 14 Bis avisaram seus clientes e frequentadores que não vão abrir por causa da falta de energia. Lojas fechadas na Rua Barao de Itapetininga e bares funcionando a luz de velas.
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Problemas com distribuição de energia ocorreram nos dois últimos anos Paulo Pinto/Agência Brasil - 22.3.2024

A CGU (Controladoria-Geral da União) divulgou nesta segunda-feira (21) relatório de auditoria sobre as interrupções de distribuição de energia elétrica em 2023 e 2024, com ênfase na área de cobertura da concessionária Enel, na região metropolitana de São Paulo. Segundo a CGU, houve falhas no acionamento do plano de contingência da Enel.

A CGU também constatou a existência de falhas na regulamentação da fiscalização por parte da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que, por sua vez, dificultaram a fiscalização das ações das contramedidas pelas concessionárias. A reportagem tenta contato com a Aneel e a Enel.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • A CGU responsabiliza a Enel por falhas no plano de contingência durante apagões em São Paulo.
  • Relatório revela problemas na fiscalização da Aneel, dificultando o monitoramento das ações emergenciais.
  • CGU recomenda à Aneel a criação de um procedimento específico de fiscalização em situações de emergência.
  • Há a necessidade de aprimoramento das regulamentações para garantir eficiência e segurança nos serviços de energia elétrica.

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O relatório público apontou duas fragilidades da Aneel que podem ter facilitado à Enel diminuir suas equipes de resposta a situações emergenciais, como tempestades severas e enchentes.

Desta forma, a CGU recomendou que a agência “estabelecesse um procedimento de fiscalização específico para situações de emergência, que considere a aderência das ações da concessionária ao seu plano de contingência”.


O objetivo seria proporcionar clareza sobre os critérios de avaliação e evitar questionamentos por parte das concessionárias, que podem funcionar para “escapar” de uma fiscalização mais rígida.

A segunda crítica foi a fragilidades “na regulamentação que avalia e monitora o desempenho das concessionárias em situações de emergência, especialmente em face do aumento da frequência de eventos climáticos extremos”. Em resumo, a Aneel não tinha como medir objetivamente tais respostas, o que também dificultava as cobranças.


“É necessário um aprimoramento para garantir a continuidade, eficiência, segurança e celeridade na prestação do serviço nessas circunstâncias”, acrescenta o relatório da CGU.

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