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China reduz volume de insumos enviado ao Brasil, diz Butantan

Com queda na remessa, será possível produzir 5 milhões de doses da CoronaVac, em vez das 7 milhões previstas pelo governo de SP

São Paulo|Do R7

Vacina CoronaVac produzida com insumos importados da China no Butantan, em São Paulo
Vacina CoronaVac produzida com insumos importados da China no Butantan, em São Paulo

A China decidiu reduzir de 4 mil para 3 mil litros o volume de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para produção da CoronaVac a ser remetido ao Brasil no próximo dia 26, informou nesta terça-feira (18) o Instituto Butantan.

Com a redução da remessa de IFA será possível produzir 5 milhões de doses da vacina pelo Butantan, informou o órgão. Na véspera, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), havia informado que o Butantan iria receber um lote de 4 mil litros de insumos da CoronaVac, suficientes para 7 milhões de doses, no dia 26 de maio.

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O Butantan, que é ligado ao governo de São Paulo - cujo governador Doria é desafeto do presidente Jair Bolsonaro - tinha afirmado que o IFA está pronto e disponível na China, dependendo apenas de aprovação de envio pelo governo chinês.

O Butantan e Doria afirmaram que recentes ataques de Bolsonaro à China têm interferido diretamente no cronograma de liberação de novos lotes de insumos pelos chineses. Nesta segunda-feira, Doria reiterou que o atraso se deve a uma "questão política e diplomática", mas demonstrou confiança em uma liberação em breve.

Em depoimento à CPI da Covid do Senado nesta terça, o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo negou que atritos do governo Bolsonaro com a China tenham atrapalhado na remessa de insumos de vacinas ao Brasil.

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