São Paulo Chuvas em SP: Tribunal de Contas vai apurar responsabilidades e cobrar balanço de prejuízos

Chuvas em SP: Tribunal de Contas vai apurar responsabilidades e cobrar balanço de prejuízos

A Prefeitura de São Paulo terá o prazo de 15 dias para responder aos questionamentos, incluindo os gastos aos cofres públicos

  • São Paulo | Do R7

Centenas de árvores foram derrubadas com a chuva

Centenas de árvores foram derrubadas com a chuva

Ronaldo Silva/Estadão Conteúdo - 03.11.23

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo decidiu, nesta quarta-feira (8), abrir um processo administrativo para apurar as responsabilidades dos prejuízos provocados pelas fortes chuvas que atingiram a capital na última sexta-feira (3). A decisão foi tomada por unanimidade pelos cinco conselheiros.

Desde o temporal, diversos bairros da cidade completaram mais de 100 horas sem energia elétrica, principalmente na zona sul e oeste. Muitas árvores ainda estão caídas por diversos pontos de São Paulo e instalações públicas, como escolas, foram impactadas pela chuva.

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Segundo o último balanço divulgado pela Enel, 11 mil consumidores ainda estão sem luz. No total, 2,1 milhões de clientes foram afetados pelas fortes chuvas. 

O presidente da Enel São Paulo, Max Lins, prometeu normalizar totalmente o fornecimento de energia elétrica em São Paulo até o fim desta quarta-feira.

O Tribunal de Contas deu prazo de 15 dias para que sejam informados os prejuízos causados aos cofres públicos, além dos gastos extraordinários realizados pela Prefeitura de São Paulo. O ofício foi enviado à Secretaria de Governo Municipal e à Secretaria Especial de Mudanças Climáticas.

No ofício, é solicitado o detalhamento de gastos com itens como: retomada da rotina na prestação de serviços públicos, liberação de vias públicas, retomada de serviços de infraestrutura básica e suprimento de pessoal em unidades municipais.

Já o balanço do prejuízo precisará informar as perdas após a falta de energia elétrica de produtos que obrigatoriamente exigem refrigeração controlada e interrupta em lugares como hospitais, postos de saúde e escolas municipais.

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