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Cidade de SP amplia intervalo entre doses de CoronaVac para crianças

Recomendação do Instituto Butantan faz prefeitura ampliar para 28 dias o retorno para a 2ª dose para o público de 6 a 11 anos

São Paulo|Edilson Muniz, da Agência Record

Anvisa autoriza uso de CoronaVac para vacinação infantil
Anvisa autoriza uso de CoronaVac para vacinação infantil

A Prefeitura de São Paulo informou que seguirá as orientações do Instituto Butantan e ampliará de 14 para 28 dias o intervalo da primeira para a segunda dose da CoronaVac para as crianças de 6 a 11 anos na capital.

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Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) está reorientando todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) para que os retornos sejam sempre agendados após 28 dias da primeira dose.

Já o intervalo entre a primeira e a segunda dose da Pfizer pediátrica é de 56 dias, ou oito semanas. Crianças de 5 anos e aquelas de 5 a 11 anos imunocomprometidas devem ser imunizadas exclusivamente com a vacina Pfizer pediátrica.

Enquanto as UBSs aplicam vacina no público de 5 a 11 anos, as AMAs integradas e drive-thrus só vacinam quem tem 12 anos ou mais. Nesta terça-feira (25), feriado do aniversário de São Paulo, os postos de saúde estarão fechados, mas a vacinação ocorre nas AMAs.


O estado de São Paulo vacinou no sábado 102,2 mil crianças, com faixa etária entre 5 e 11 anos, contra a Covid-19. Quem se vacinou ontem, por exemplo, recebeu indicações diversas sobre o retorno, com variação de 14 a 28 dias. Pais e mães que levaram os filhos para ser vacinados estranharam divergência de datas para a segunda dose.

A CoronaVac recebeu, na quinta-feira (20), o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser usada em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. A vacina é a mesma aplicada em adultos, incluindo a dosagem, a rotulagem e o intervalo entre as doses. No entanto, diferente do que é permitido à população maior de idade, a agência não recomenda que o imunizante contra a Covid-19 seja aplicado de forma simultânea a outras vacinas de rotina infantil.


A orientação da Anvisa é aguardar um intervalo de 14 dias entre a aplicação da CoronaVac e a de outras vacinas previstas no calendário de imunização infantil. "Com os dados disponibilizados até o momento, não é recomendado aplicar vacina contra a Covid-19 com outra vacina do calendário no mesmo dia", afirmou a gerente de Farmacovigilância da agência, Helaine Caputo.

Primeira criança a receber CoronaVac

O estado de São Paulo vacinou na quinta-feira (20) a primeira criança com o imunizante CoronaVac, aprovado pela Anvisa para o público infantojuvenil. A perspectiva do governo do estado é vacinar todas as crianças paulistas com o imunizante em um período de três semanas.


A primeira aplicação, no estudante Caetano de Jesus Moreira, ocorreu na Escola Estadual Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste paulistana, onde outras 100 crianças desse grupo também receberam a primeira dose.

Segundo o governador João Doria (PSDB), o Instituto Butantan vai atender à demanda integral do Governo de São Paulo para vacinar todas as crianças no estado, além de disponibilizar as doses remanescentes para o Ministério da Saúde.

Caso o governo federal não as aceite, prosseguiu Doria, elas serão disponibilizadas para os estados interessados. O governador assegurou a imunização dos 4,3 milhões de crianças de 5 a 11 anos no estado em até três semanas. Ao todo, haverá 5.500 pontos de aplicação da vacina, seja da CoronaVac, seja da Pfizer.

De 20 a 30 de janeiro, haverá a aplicação da primeira dose em crianças de 9 a 11 anos. De 31 de janeiro a 10 de fevereiro, será a vez do público de 5 a 8 anos. As crianças de 5 a 11 anos com comorbidades, deficiências ou quilombolas estão aptas a receber o imunizante desde o último dia 14.

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