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Cidade de SP estabelece medidas sanitárias de prevenção contra varíola do macaco em escolas

Capital tem 1.964 casos confirmados da doença. Estabelecimentos de ensino deverão seguir protocolos e isolar alunos com suspeita de infecção

São Paulo|Do R7

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Cidade de SP estabelece medidas sanitárias de prevenção contra varíola do macaco em escolas
Cidade de SP estabelece medidas sanitárias de prevenção contra varíola do macaco em escolas

O comitê técnico operacional publicou nesta quinta-feira (25), em parceria com a Secretaria Municipal da Educação, as medidas sanitárias de prevenção e controle da varíola do macaco nas escolas da capital paulista. Há na cidade 1.964 pacientes confirmados.

O documento traz medidas gerais a serem seguidas pelas instituições de ensino como intensificar a higienização de superfícies e objetos, especialmente os de uso comum, manter os ambientes bem arejados e ventilados, disponibilizar recipientes com álcool em gel 70% ou pias com água e sabão para lavagem das mãos.


Há recomendações específicas para a educação infantil, como separar as crianças em grupos ou turmas fixas, evitar que sejam realizadas trocas de participantes dos grupos, incentivar os maiores de 2 anos a usar de máscara durante a permanência na unidade ou no transporte escolar, não compartilhar objetos sem higienização prévia, como canetas, lápis e celulares.

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Todas as pessoas que apresentarem sintomas para a monkeypox, como lesões na pele associadas ou não a febre, ínguas, cansaço e dores de cabeça, musculares e nas costas, devem procurar um serviço de saúde para avaliação e confirmação diagnóstica.


Em casos confirmados, é recomendado que o paciente fique em isolamento por 21 dias ou até que as erupções cutâneas tenham desaparecido e uma nova camada de pele tenha se formado. Após o período, o aluno deve passar por outra avaliação médica para o retorno seguro às atividades escolares.

A orientação é que os profissionais de educação verifiquem o aparecimento de possíveis sintomas entre os alunos. Em casos suspeitos, pais ou responsáveis devem ser acionados para levar a criança a uma unidade de saúde. No período, o aluno deve permanecer sob supervisão, com uso de máscara bem ajustada cobrindo a boca e o nariz, em local restrito, separado dos demais estudantes.


Comitê

Integram o comitê as secretarias-executivas de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde, de Atenção Hospitalar, de Gestão Administrativa, de Regulação e Monitoramento e Avaliação e Parcerias. O grupo se reúne semanalmente.

A Secretaria de Saúde firmou uma parceria com o Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem) e com o Instituto de Infectologia Emílio Ribas para habilitar enfermeiros como multiplicadores a fim de disseminar o procedimento correto para realização de coleta biológica no teste de monkeypox.


Foram treinadas, inicialmente, 60 pessoas, que deverão transmitir os conhecimentos para outros 600 profissionais da atenção primária.

Recomendações

O atendimento dos casos suspeitos de infecção é realizado na rede municipal de saúde, em UBSs, pronto-socorro e pronto atendimento da capital.

As recomendações gerais à população são:

• Evitar contato íntimo, como beijar, abraçar ou manter relações sexuais com pessoas que tenham erupções cutâneas ou que tenham tido diagnóstico confirmado.

• Usar máscara cobrindo boca e nariz para proteção contra gotículas e saliva.

• Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, brinquedos e

objetos de uso pessoal.

• Higienizar frequentemente as mãos com água e sabão ou álcool em gel.

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