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Com chuvas fracas em SP, níveis de reservatórios caem

Todos os seis principais reservatórios registraram queda no volume armazenado de água

São Paulo|Do R7

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Reserva do Sistema Cantareira segue em queda
Reserva do Sistema Cantareira segue em queda Daia Oliver

Após um dia com poucas chuvas, todos os seis principais reservatórios que abastecem a capital e a Grande São Paulo registraram queda no volume armazenado de água nesta terça-feira (2), segundo dados da situação dos mananciais da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O principal deles, o Sistema Cantareira, que atende a cerca de 6,5 milhões de habitantes, caiu 0,2 ponto porcentual em relação ao dia anterior.

Nesta terça-feira, o Cantareira opera com 8,5% da sua capacidade, ante 8,7% na segunda-feira (1º) - cálculo que já considera os 105 bilhões de litros da segunda cota do volume morto. Esse é o 18º dia consecutivo em que o reservatório tem perda no volume de água. Nas últimas 24 horas, nenhum milímetro de chuva foi registrado sobre a região.

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Também sem registro de chuva, o Sistema Guarapiranga voltou a perder 0,3 ponto porcentual, caindo para 33,1%. Um dia antes, o nível estava em 33,4%. Por sua vez, o nível no Alto Tietê desceu 0,1 ponto, caindo de 5,6% para 5,5%, mesmo tendo chovido 4,2 milímetros. Juntos, os dois reservatórios abastecem cerca de 9,4 milhões de pessoas.


Já os Sistemas Alto Cotia, Rio Claro e Rio Grande sofreram quedas de 0,3, 0,5 e 0,3 ponto porcentual e operam com 29,6%, 31,1% e 63,2%, respectivamente.

Entrada de água no Cantareira é a 3ª menor da história


Com chuvas abaixo do esperado em novembro, o Sistema Cantareira registrou o terceiro mês com menor entrada de água do ano e também nos 84 anos da história do manancial, de acordo com relatórios publicados pela ANA (Agência Nacional de Águas). O Cantareira abastece 6,5 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo.

Até a última sexta-feira (28), quando o relatório foi atualizado, a média de água que entrou no reservatório foi de 6.000 litros por segundo, apenas 19,4% da média histórica mensal. No mês, entraram cerca de 14,5 bilhões de litros de água no Cantareira. A média em novembro do ano passado tinha sido de 50,2 bilhões de litros. Até então, o novembro mais seco tinha sido registrado em 1954, quando a média de entrada de água foi de 12,4 mil litros por segundo.


A média de precipitação também não ajudou. Em novembro, de acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), caiu um total de 135 milímetros de água na região até este domingo, abaixo da média histórica de novembro, que é de 161,2 milímetros. Ao longo do mês, o reservatório perdeu 3,4 pontos porcentuais.

Se por um lado a entrada de água foi baixa, por outro a saída foi muito maior. A Sabesp retirou um total de 48,4 bilhões de litros de água do reservatório durante o mês. Procurada, a companhia não comentou se haverá mudança na vazão da água.

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