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Comércio de drogas é realizado à luz do dia no centro de São Paulo

Imagens feitas por moradores mostram usuários comprando e usando entorpecentes, além de vendedores contando dinheiro

São Paulo|Edilson Muniz, da Agência Record

Comércio de drogas é realizado na rua Helvétia, no centro de São Paulo
Comércio de drogas é realizado na rua Helvétia, no centro de São Paulo

Moradores fizeram imagens do comércio de drogas em funcionamento em plena luz do dia na rua Helvétia, cruzamento com a avenida São João, no Centro Histórico de São Paulo, nesta segunda-feira (23).

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Nas últimas semanas, a região conhecida como Cracolândia vive um processo de mudança de cenários. Após ações da Polícia Civil, os usuários e traficantes esvaziaram a praça Júlio Prestes e foram espalhados, seguindo para novos pontos pela cidade.

Há duas semanas os usuários tomaram a praça Princesa Isabel. Poucos dias depois, o local passou por uma operação policial e, novamente, os frequentadores começaram a buscar novos endereços.

De acordo com relatos de moradores, há cerca de uma semana alguns usuários retornaram para o ponto da rua Helvétia, onde o chamado "fluxo" continua durante dia e noite. Os moradores do prédio em frente ao endereço registraram o funcionamento do comércio ilegal.


Mesmo após diversas operações da polícia, tráfico ainda acontece com força na região da Cracolândia
Mesmo após diversas operações da polícia, tráfico ainda acontece com força na região da Cracolândia

As imagens mostram pontos de venda de drogas. Os traficantes se utilizam de mesas no meio da rua para comercializar os entorpecentes a céu aberto. Maços de dinheiro se misturam na cena, sem que os vendedores apresentem a preocupação com roubos ou furtos.

O trânsito de pessoas é intenso, e os moradores da região se preocupam com a falta de segurança que o problema social traz, como possíveis invasões aos prédios vizinhos, saques e roubos.

A recente estratégia da Polícia Civil para controlar as ações da Cracolândia é justamente espalhar os usuários para que não se reúnam em um ponto específico e único. As forças de segurança acreditam que sem uma grande aglomeração seja mais fácil abordar os usuários e também prender os fornecedores das drogas.

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