Corpo de feirante morto após briga com vendedor na zona norte de SP será enterrado neste domingo
Vítima e suspeito tinham histórico de desentendimento; despedida será no cemitério da Vila Nova Cachoeirinha
São Paulo|Isabelle Gandolphi, da Agência Record
O corpo do feirante Gabriel Tadeu Muniz, de 26 anos, morto a tiros após uma discussão com um vendedor de mandioca, será enterrado neste domingo (12) no cemitério Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo.
O velório está previsto para acontecer entre 11h e 15h30, quando ocorrerá o sepultamento. A informação foi duvulgada pelas redes sociais da irmã da vítima, Giovanna Karielly.
• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu Whatsapp
• Compartilhe esta notícia no WhatsApp
• Compartilhe esta notícia no Telegram
• Assine a newsletter R7 em Ponto
O crime aconteceu após uma discussão na feira livre da rua Sete Barras, na Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo, na manhã de sábado (11).
Segundo o relato de familiares, o atirador teria feito comentários provocativos para a namorada de Gabriel. Os dois rapazes trabalhavam há cerca de cinco anos na feira, e esta não era a primeira vez que o suspeito mexia com a companheira da vítima.
No sábado, após Gabriel procurá-lo para tirar satisfação, o vendedor de mandioca Everton Vieira, de 23 anos, pegou uma arma de fogo em sua barraca. O feirante tentou fugir, mas tropeçou em algumas caixas da feira e caiu no chão.
De acordo com a Polícia Militar, o suspeito aproveitou o momento e disparou diversas vezes contra a cabeça de Gabriel. A namorada tentou protegê-lo e acabou sendo baleada no braço. Ela foi levada a um hospital da região e passou por cirurgia. O feirante não resistiu aos ferimentos.
Gabriel deixa uma menina de 5 anos. Ele planejava se casar com a namorada no próximo mês. Até a publicação desta reportagem, o suspeito pelos disparos seguia foragido.
O caso foi registrado no 28º Distrito Policial da Freguesia do Ó.
Veja imagens da primeira feira livre de SP, localizada na Cracolândia
A feira de quinta da Santa Ifigênia, mesmo lugar onde ocorreu a primeira feira livre de São Paulo há 109 anos, sobrevive à Cracolândia e, por enquanto, resiste a ataques e roubos
A feira de quinta da Santa Ifigênia, mesmo lugar onde ocorreu a primeira feira livre de São Paulo há 109 anos, sobrevive à Cracolândia e, por enquanto, resiste a ataques e roubos