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Covid: Botucatu vacina mais de 60 mil com a 2ª dose da AstraZeneca

Vacinação em massa é parte de projeto cujo objetivo é analisar a efetividade do imunizante e monitorar eventuais efeitos adversos

São Paulo|Da Agência Brasil

Segundo a prefeitura, 4.989 pessoas não compareceram
Segundo a prefeitura, 4.989 pessoas não compareceram

Em mais um dia de vacinação em massa contra a covid-19, 61.741 moradores de Botucatu, no interior paulista, foram imunizados no domingo (8) com a segunda dose da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz.

A vacinação em massa no município é parte de um projeto cujo objetivo é analisar a efetividade do imunizante e monitorar eventuais efeitos adversos. Além da vacinação, a pesquisa prevê testagem da população e sequenciamento genético do vírus. A previsão é de que o estudo dure oito meses.

Segundo a prefeitura de Botucatu, 4.989 pessoas não compareceram aos postos para tomar a segunda dose do imunizante e devem, a partir de amanhã (10) procurar a unidade de saúde mais próxima de casa para completar o esquema vacinal. Outra opção é se dirigir aos ginásios Paralímpico e Complexo Esportivo Heróis do Araguaia no próximo sábado (14). Neste dia, também serão imunizadas as pessoas que tomaram a primeira dose da vacina no dia 22 de maio.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou do início da aplicação da segunda dose da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz em Botucatu.


Para se vacinar, as pessoas devem levar CPF, documento de identificação com foto e a carteirinha de vacinação que indica a aplicação da primeira dose.

Conclusões

A imunização em massa da população tem apresentado efeitos positivos em Botucatu. Segundo o Ministério da Saúde, após a aplicação da primeira dose da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, o número de casos de covid-19 no município caiu 80% e o número de internações pela doença, 86,7%.

O estudo é conduzido pelo Ministério da Saúde e a prefeitura de Botucatu, junto com a Universidade de Oxford, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), o laboratório AstraZeneca, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Fundação Bill e Melinda Gates.

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