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Criminoso que participou do roubo ao Banco Central em 2005 é preso em São Paulo

Assalto foi considerado o maior da história do Brasil e o segundo maior a um banco do mundo

São Paulo|Do R7, com Agência Record

Grupo escavou um túnel para chegar ao BC
Grupo escavou um túnel para chegar ao BC Grupo escavou um túnel para chegar ao BC

A Polícia Civil prendeu, na tarde desta quarta-feira (11), um dos envolvidos no furto ao Banco Central de Fortaleza, ocorrido em 2005.

O criminoso, de 39 anos, foi localizado no Bosque da Saúde, zona sul da capital. Os agentes chegaram ao suspeito depois de receberem uma denúncia anônima. As informações eram de que ele estaria pelo local em um veículo prata, blindado.

Durante alguns dias, os investigadores ficaram de campana pela região até encontrarem o suspeito no automóvel indicado, por volta das 17h. O mandado de prisão contra "Fê" ou "Fê boy", como é conhecido, foi expedido no dia 30 de novembro do ano do crime pela 11ª Vara de Justiça Federal do Ceará.

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O homem, que não estava armado e não resistiu à prisão, foi levado ao Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico).

Maior da história

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O crime ficou conhecido como o maior assalto a banco da história do País e o segundo maior assalto a um banco do mundo, até então. Na época, o bando levou mais de R$ 164 milhões dos cofres da sede do BC em Fortaleza.

Para chegar ao dinheiro, a quadrilha fez um levantamento topográfico da área e obteve informações privilegiadas sobre a estrutura do banco, como a espessura das paredes. O interior do cofre foi invadido graças a um túnel escavado a partir de uma casa alugada a 75 m do banco. Os bandidos se passaram por uma empresa de gramas sintéticas enquanto cavavam o túnel, devidamente coberto por um tampo de tacos.

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Bando levou mais de R$ 164 milhões dos cofres da sede do BC
Bando levou mais de R$ 164 milhões dos cofres da sede do BC Bando levou mais de R$ 164 milhões dos cofres da sede do BC

A estrutura construída tinha iluminação artificial, ventiladores e lanternas de emergência. A sustentação era feita por 900 toras de madeira preenchidas com argamassa. Uma laje de 1,1 m foi a última barreira da quadrilha ao interior da caixa forte.

Laudos sobre o caso mostram que os ladrões tiveram o cuidado de andar rente à parede, evitando assim os sensores de movimento. Com um sistema de roldanas e uma espécie de tobogã feito de tambores de metal, as três toneladas de notas de R$ 50 deslizaram para o túnel.

O furto só foi percebido no dia 8 de agosto de 2005, dois dias depois de terminada a operação criminosa. Já no dia 11 de agosto desse mesmo ano, a Polícia Federal havia começado a recuperar parte do dinheiro.

O caso ficou tão conhecido que, em 2011, virou uma produção cinematográfica brasileira.

Assista ao vídeo:

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