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Defesa de ex-armeiro da Rota alega falta de provas

Segundo o advogado Paulo Cesar Pinto, soldado preso por desvio de armas é inocente

São Paulo|André Caramante, Do R7

Defensor do soldado Emerson Washington Gomes, o advogado Paulo Cesar Pinto recorreu da condenação contra o policial e alegou não existirem provas de que ele tenha furtado armas do arsenal da Rota, tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo. Gomes foi condenado a de seis anos de prisão após uma das pistolas .40 ter sido usada para matar outro policial da corporação em março de 2013, o soldado Genivaldo Carvalho Ferreira, de 44 anos.

“O apelante [soldado Emerson] foi condenado pela subtração da arma SEZ10273, da reserva de armas da Rota, usando fraude em procedimento de auditoria, duplicidade de decalque, para camuflar esse furto. A condenação ocorreu sem respaldo do acervo probatório, que apontou outras possibilidades para a duplicação do decalque”, argumentou o defensor do policial.

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Ao listar alguns pontos que considerou relevante para mostrar que o soldado Emerson sempre teve “excepcional comportamento” dentro da PM, o defensor do PM preso escreveu: “o apelante [PM Emerson] é soldado exemplar, com 19 anos de serviços prestados à Polícia Militar, estando no excepcional comportamento, alvo de elogios por todas as unidades que passou, tendo sido motorista do sr. subcomandante-geral e do sr. Chefe do Estado Maior"

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Ainda segundo o defensor do soldado Emerson, a arma SEZ10273 teve última movimentação em agosto, mês em que o policial estava afastado, em licença prêmio.

Para o advogado, caso a condenação do soldado Emerson seja mantida, “o Poder Judiciário estará sendo usado para manobras espúrias de pessoas desonestas que forjaram uma prova contra o apelante para esquivar-se da responsabilidade, o que é abominável e fere a dignidade da própria Justiça.

“Pode-se até admitir que indícios existem contra ele [soldado Emerson], já que a assinatura dele está contida no campo duplicado, contudo, indício há igualmente contra todos que ali trabalhavam à época, porém, o que paira na mente de qualquer cidadão honrado e consciente é a dúvida...in dubio pro reu”, finaliza o advogado, no recurso contra a condenação do armeiro da Rota.

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