Detentos promovem rebeliões e fuga em presídios paulistas
Em Mongaguá, vídeo mostra fugitivos correndo em direção às ruas. Governo estadual também confirma motins em Tremembé e Mirandópolis
São Paulo|Cesar Sacheto e Kaique Dalapola, do R7
Centenas de detentos do CCP (Centro de Centro de Progressão Penitenciária) Rubens Aleixo Sendin, localizado na Avenida dos Mariscos, no bairro Balneário, em Mongaguá, no litoral de São Paulo, fugiram da prisão nesta segunda-feira (16). A informação foi confirmada pela SAP (Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo).
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra um grande número de detentos correndo no lado externo do CPP em direção às ruas.
O governo estadual ainda não contabilizou o número exato de fugitivos, mas informou que "está tomando as providências necessárias para sanar o problema". Ainda de acordo com a SAP, "as unidades de regime semiaberto, por determinação da legislação brasileira, não possuem vigilância armada".
A nota oficial da pasta diz que, segundo a Polícia Militar, também há registro de pessoas sendo feitas reféns. Uma equipe da Polícia Civil foi acionada para prestar apoio à ocorrência.
Rebeliões em Mirandópolis e Tremembé
As autoridades da segurança pública e administração penitenciária do Estado de São Paulo registraram manifestações em outras unidades prisionais.
Em resposta ao R7, a SAP informou que reeducandos da ala de semiaberto do CPP de Tremembé cometeram ato de insubordinação, assim como na Penitenciária I de Mirandópolis, onde detentos atearan fogo aos seus pertences.
O governo estadual destacou equipes do GIR (Grupo de Intervenção Rápida), compostas por agentes de segurança penitenciária, para os locais atingidos pelos motins.