Gautyelle Machado, de 32 anos, ganhou destaque nas redes sociais ao divulgar seu serviço de faxineiro, passando a ser conhecido como "diarista gato". Apesar da alcunha, ele diz ser profissional e que passou a descartar clientes que o procuravam com objetivos que não o da limpeza da casa.
“Primeira vez e última. Não quero mais saber”, diz em relação aos clientes assediadores. “Essas coisas mexem muito com a gente”, afirma.
Machado conta que já ouviu frases como “quanto você cobra para me beijar”, "faltou o beijo" - ao final de uma faxina - e "precisamos de alguém pra arrumar nossa cama".
Após perder o emprego que tinha em um supermercado, ele migrou do Maranhão para São Paulo na busca de novos trabalhos e começou a fazer faxinas para seu sustento e para pagar a pensão da filha, de 11 anos.
Ele reclama do preconceito enfrentado na área. "Infelizmente as pessoas são preconcentuosas e acham que esse trabalho de diatrista é somente para as mulhares. É um tabu criado pelo machismo", diz.