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Doria rebate fala de Pazuello sobre CoronaVac: 'é inacreditável'

Governador respondeu ao ministro da Saúde, que afirmou que a vacina foi financiada 'sem um centavo de São Paulo'

São Paulo|Do R7

Governador João Doria fala em coletiva ao lado da primeira vacinada do Brasil, Mônica Calazans
Governador João Doria fala em coletiva ao lado da primeira vacinada do Brasil, Mônica Calazans

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rebateu o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que afirmou neste domingo (17) que a CoronaVac, que teve uso emergencial aprovado pela Anvisa nesta tarde, foi financiada "sem um centavo de São Paulo".

O tucano afirmou estar "atônito" com o que disse Pazuello. "Diz que foi com o dinheiro do SUS, é inacreditável", comentou. "Não há 1 centavo (do SUS) até agora para vacina, nem estudo, compra, pesquisa, nada", acrescentou. Doria cobrou que o ministro trabalhe pela saúde. "Chega de mentira", afirmou. "Seja honesto, decente", atacou, na sequência.

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O governador paulista disse também ser necessário "um pingo de humildade" do governo federal. "Eu sei que é difícil ao senhor (Eduardo Pazuello) e ao Jair Bolsonaro, mas tenham um pingo de humildade para reconhecer o esforço de São Paulo para oferecer a vacina aos brasileiros", disse.

De acordo com o tucano, o Estado destinará as vacinas que cabem ao ministério e a São Paulo. A previsão é de que a entrega ocorra na segunda-feira (18).


Doria assegurou ainda que enviará, fora das cotas estaduais, mais 50 mil doses a profissionais de saúde do Amazonas. Ele afirmou que essa remessa irá de avião. "Não confio no Ministério da Saúde", atacou.

O governador comentou ainda a crítica de que a coletiva deste domingo seria um golpe de marketing dizendo que o presidente Jair Bolsonaro "faz golpes de morte" em sua política de enfrentamento à covid-19. "O golpe de morte é o que dá Jair Bolsonaro e a incompetência do seu governo", disse.


Hospitais

Doria também afirmou que começa nesta segunda-feira, 18, o plano logístico para distribuição de vacinas em hospitais no Estado de São Paulo.

Doria explicou que a vacinação começa primeiro pelo Hospital da Clínicas, em São Paulo, e depois pelos hospitais de Ribeirão Preto, Marília, de Campinas (Unicamp), Botucatu (Unesp), Hospital de Base de São José do Rio Preto.

"E na sequência para todos os hospitais públicos e privados", afirmou o governador.

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