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Duas regiões de SP vão para fase vermelha e duas têm melhora

Barretos e Presidente Prudente regridem para etapa mais restritiva, Franca vai para laranja e Sorocaba avança para amarela

São Paulo|Do R7

Barretos e Presidente Prudente regridem para fase vermelha do Plano SP
Barretos e Presidente Prudente regridem para fase vermelha do Plano SP

O governo paulista anunciou, nesta sexta-feira (19), mudanças na 22ª classificação do Plano São Paulo, que prevê regras para a flexibilização de serviços em todo o Estado. As regiões de Barretos e Presidente Prudente tiveram piora na ocupação dos leitos e passam para a fase vermelha, a mais restritiva do plano. Houve avanço em Franca, que estava na fase amarela e passa para laranja e na região de Sorocaba, que estava na fase laranja e avança para amarela.

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A reclassificação do Plano São Paulo começa a valer a partir da segunda-feira (22). "É um momento que requer cautela e atenção da população, estamos num momento de inflexão", afirmou Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico. "Tivemos uma melhora significativa há algumas semanas, mas tivemos uma piora em duas regiões."

Segundo a secretária, Barretos sofreu impacto da situação de falta de leitos para covid-19 em Araraquara. "Enviamos 10 respiradores da USP e outros 20 serão enviados nessa semana para a região." Além disso, o protocolo com regras para restaurantes foi revisado: o consumo de bebidas alcoólicas poderá ocorrer até às 22 horas. A restrição, porém, continua a valer para as regiões que estão nas fases vermelhas e laranja.

Na reclassificação anterior, o governo afirmou que com a queda no número de internações e a abertura de novos leitos hospitalares, dez regiões do Estado avançaram para fases menos restritivas e uma regredido para a etapa vermelha. A mudança foi anunciada nesta sexta-feira (5) pelo governo na 21ª reclassificação do Plano São Paulo, que estabelece regras para a retomada das atividades econômicas. As medidas começam a valer no sábado (6).


Vacinação

O governador de São Paulo disse ainda, durante coletiva de imprensa, que o Ministério da Saúde omitiu, na quinta-feira (18), informações para tentar responsabilizar o Instituto Butantan pelo atraso na entrega de vacinas. O secretário executivo da pasta, Élcio Franco, fez um pronunciamento em que responsabilizou o Butantan pelo atraso na entrega de doses da vacina.

João Doria (PSDB) negou que a responsabilidade do Butantan pelo atraso e pela falta de vacinas nas cidades e estados do país. Segundo o governo, 9,8 milhões foram entregues em todo o país. "São as únicas vacinas produzidas em território nacionais. O Butantan procura manter com o Ministério um entendimento com o mais alto nível sobre a entrega das vacinas", afirmou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.


Segundo Covas, entre 23 de fevereiro e 2 de março, serão entregues 3,4 milhões de vacinas. "Houve um atraso em janeiro para a entrega de matéria-prima e houve uma celeuma sobre as relações Brasil-China que causou esse atraso", disse. Entre os dias 3 e 31 de março, a previsão do instituto é que sejam entregues 13,9 milhões de imunizantes, totalizando 27,1 milhões até o final do mês.

A entrega prevista em abril é de 18,9 milhões de vacinas, finalizando o primeiro contrato de 46 milhões de doses. No entanto, a entrega de abril depende da chegada de mais insumos. Entre maio e agosto, a previsão é de 54 milhões de doses de vacina, obedecendo ao segundo contrato apresentado ao cronograma. Dessa forma, de janeiro a agosto, serão entregues, segundo o instituto, 100 milhões de doses. 


Dimas Covas disse ainda que, em julho de 2020, o Butantan diz ter ofertado 60 milhões de doses prontas ao Ministério da Saúde e mais e 100 milhões para 2021. O diretor do instituto afirmou que novos ofícios foram realizados com o mesmo teor em agosto, outubro e dezembro e não houve resposta da pasta. O retorno, segundo ele, ocorreu em 7 de janeiro quando foi realizada a assinatura do contrato.

Covas disse ainda que o Ministério da Saúde firmou contrato e pagou adiantado à Astrazenica e Covax e não recebeu vacinas referentes aos dois contratos. "Existe descompromisso e falta de planejamento por parte do Ministério da Saúde", disse o médico. 

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