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'É impossível', afirma Doria sobre distribuir máscaras a passageiros

Perguntado sobre a distribuição da PFF2, de melhor qualidade, governador disse que seria inviável pelo número de habitantes

São Paulo|Do R7

Transporte público registra superlotações durante a pandemia
Transporte público registra superlotações durante a pandemia

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou em coletiva de imprensa nesta terça-feira (20), no Palácio dos Bandeirantes, que seria impossível distribuir máscaras à população que utiliza o transporte público como forma de combate à contaminação por covid-19.

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Quando perguntado sobre a distribuição do equipamento – especificamente as máscaras PFF2 ou N95, com melhor eficácia na proteção contra o vírus – para os passageiros paulistas, Doria comentou que o estado possui 46 milhões de habitantes, o que significaria a compra de pelo menos 1,3 bilhão de máscaras por mês. 

No entanto, diferentemente do que indicou Doria, a totalidade da população paulista não utiliza o transporte coletivo: são cerca de 4 milhões de passageiros por dia durante a pandemia, segundo dados do próprio governo.

“É impossível que um governo forneça máscaras nessa circunstância. Ainda que pela necessidade, dada a pandemia, não há recursos suficientes para esse atendimento. As pessoas devem ter consciência sobre o uso de máscara e devem ser orientadas sobre o melhor tipo. Nem todas terão condição de ter acesso à melhor máscara”, comentou o governador.


Confrontado com a mesma questão, José Medina, médico e membro do Centro de Contingência do Coronavírus, ressaltou a importância do uso de máscaras e disse que a qualidade da máscara deve ser avaliada em função do risco ao qual a pessoa é exposta.

Embora o transporte público registre superlotações desde o início da pandemia, mesmo na fase emergencial do Plano SP, Medina afirmou que a PFF2 “deve ser usada em hospitais”.


SP vacinará para trabalhadores do transporte e pessoas com Down

O governo do estado de São Paulo anunciou, também na coletiva desta terça-feira (20), no Palácio dos Bandeirantes, que vacinará os trabalhadores do Metrô e da CPTM e também de pessoas com comorbidades contra a covid-19.

O público com comorbidades é composto por 120 mil pessoas entre pacientes transplantados (30 mil pessoas), com síndrome de down (50 mil) e pacientes renais em terapia (40 mil), com início em 10 de maio.


Os trabalhadores metroviários e ferroviários, que compõem um grupo de 10 mil pessoas, começam a ser vacinados em 11 de maio. No dia 18, serão imunizados os 165 mil motoristas e cobradores do estado.

O governo também anunciou nesta terça a antecipação da vacinação de idosos de 64 anos para 23 de abril (sexta-feira), de 63 anos para 29 de abril e de 60 a 62 anos para 6 de maio.

Medo e aglomeração: passageiros relatam descaso em fase vermelha

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