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'Ela era uma segunda mãe para mim', afirma sobrinho de professora vítima de feminicídio

O venezuelano Yordan Eduardo Comenares Sosa matou a ex-namorada a facadas em frente ao filho da vítima em São Paulo

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Record

Entrada da casa da professora que foi morta pelo ex-namorado
Entrada da casa da professora que foi morta pelo ex-namorado

A professora Ana Rita Araújo, de 37 anos, foi morta a facadas pelo ex-namorado Yordan Eduardo Comenares Sosa, em uma comunidade na região do Brooklin, zona sul de São Paulo, na manhã deste sábado (4). O filho, de 12 anos, presenciou o crime. 

"Ela era uma segunda mãe para mim", afirmou emocionado o sobrinho da vítima Ednilton Cristian Oliveira Ferreira, de 22 anos, à Record TV. O jovem, que perdeu a mãe biológica, contou que já morou com a tia e o primo.

De acordo com amigos de Ana Rita, a vida da professora mudou após conhecer Yordan, de origem venezuelana. Com alguns meses de namoro, ela o convidou para morar em sua residência.

O relacionamento foi marcado por brigas, motivadas pelo ciúmes. A convivência do venezuelano com o sobrinho da professora também era conturbada, por isso o jovem decidiu sair da casa e morar sozinho. Cansada das discussões, Ana Rita terminou o namoro, porém o homem não queria sair de sua vida.


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Neste sábado, antes de trabalhar, Cristian foi até a casa da tia para buscar uma marmita preparada por ela. Segundo o jovem, quando ele chegou no imóvel, se surpreendeu com a presença de Yordan, que havia pulado o portão.

Após pegar o almoço, o jovem pediu que ele fosse embora e foi trabalhar, enquanto a tia e o sobrinho estavam dormindo. Aproveitando a oportunidade, o venezuelano invadiu a casa e matou a ex-namorada com golpes de faca. 


Uma sobrinha da professora, que mora no andar superior, ouviu os gritos e desceu para ajudá-la. A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao Hospital Municipal Doutor Arthur Ribeiro Saboya, mas não resistiu aos ferimentos.

Uma vizinha, conhecida como "Teresinha", contou que o sonho de Ana Rita era formar o filho. "Ela só trabalhava para isso. Fez tudo sozinha, construiu a casa para o filho. Se tornou professora, e fez faculdade”, disse.

O caso foi registrado como feminicídio pelo 27º Distrito Policial de Campo Belo.

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