Em 'live', Rede Nossa SP e Fundação Tide Setúbal debatem pós-pandemia
Transmissão ao vivo, nesta quarta-feira (29), às 17h30, discutirá ações para a sociedade paulistana enfrentar os reflexos do surto do novo coronavírus
São Paulo|Cesar Sacheto, do R7

A Rede Nossa São Paulo e a Fundação Tide Setúbal - ONG que promove iniciativas para o desenvolvimento sustentável nas periferias urbanas - realizam, nesta quarta-feira (29), a partir das 17h30, a live "Do emergencial ao longo prazo: pensando a cidade para além da pandemia", com o objetivo de discutir a situação da covid-19, ofertas de leitos hospitalares, banda larga, renda, habitação, transporte, violência e qualidade de vida na capital paulista.
A transmissão ao vivo - que poderá ser acessada pelo canal Enfrente no YouTube e a página da Rede Nossa São Paulo no Facebook - terá como debatedores: Jorge Abrahão (Rede Nossa São Paulo), Maria Alice Setúbal (Fundação Tide Setúbal), Vagner de Alencar (Agência Mural de Jornalismo das Periferias) e Evaniza Rodrigues (União Nacional por Moradia Popular).
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A superintendente da Fundação Tide Setúbal, Mariana Almeida, ressalta que a ideia é aproveitar o surgimento desse novo modelo de debate para inspirar a proposição de soluções contra a desigualdade social que levem em conta as diferenças de vida entre os bairros - periferia vs. centro expandido - e o poder público.
"É como começar a pautar. Não voltaremos ao que éramos antes. A gente tem que aprender. As comunidades estão dando show de gestão. Bairros estão aprendendo a proteger a população, dar apoio psicológico e distribuir cestas básicas. A discussão é sobre como vamos avançar enquanto sociedade", enfatizou Mariana Almeida.

A coordenadora da Rede Nossa São Paulo, Carolina Guimarães, acrescentou que as rupturas de diálogo, a falta de uma base de dados, planejamento e integração das políticas públicas são prejudiciais para o enfrentamento de crises como a pandemia do novo coronavírus.
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A urbanista e cientista política acrescentou que a live faz parte de um projeto de diagnóstico sobre metas referencias para a cidade, e que esta pautado em 4 premissas: os planos setoriais já construídos, a agenda 2030 (visão de longo prazo), a redução das desigualdades e as boas práticas (domésticas e internacionais).
"A gente reconheceu que a cidade tem muitos dispositivos legais e conta com diversos planos que não estão sendo implementados. Identificamos dez temáticas e desenvolvemos 50 metas. Já pensávamos nisso, mas veio a pandemia. Através dessas metas, a gente criou uma visão de cidade para avançarmos em agendas importantes e caras para cidade pautado em evidências", complementou Carolina Guimarães, coordenadora da Rede Nossa São Paulo.
















