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Em SP, 36% dos entrevistados temem 2ª onda de covid, diz estudo

Em "novo normal", 30% sentem medo do desemprego e da recessão. Com isolamento, 46% se preocupam em não conviver com familiares

São Paulo|Do R7

Desinfecção do Aeroporto de São Paulo é estratégia para evitar transmissão
Desinfecção do Aeroporto de São Paulo é estratégia para evitar transmissão

Uma pesquisa realizada pela Rede Nossa São Paulo em junho e julho deste ano, e divulgada nesta quinta-feira (6), mostra que 36% dos paulistanos temem uma segunda onda de casos de coronavírus ao retornar para o que vem sendo chamado de “novo normal”.

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O estudo releva ainda que 30% sentem medo do desemprego e de a recessão econômica se postergar por muitos anos. Outros fatores também geram preocupação diante da flexibilização que o estado e a cidade têm vivido nas últimas semanas. Transporte lotado, posicionamento político e desinformação e as fake News também foram listadas como fatores que geram medo nesse período.

Caso a pandemia e o isolamento social se estendam por mais meses, 46% dos entrevistados afirmaram ter receio de não conviver com familiares ou amigos e 38% de não conseguir tratamento médico para doenças relacionadas ao coronavírus. Preocupações como não conseguir um emprego ou perder o emprego atual estiveram presentes em 29% das respostas dos entrevistados.


Os paulistanos também revelaram as mudanças causadas pela pandemia e pelo isolamento social em suas relações com o bairro em que vivem: 45% passou a dar mais valor ao comércio e aos prestadores de serviço locais e 32%, a dar mais atenção aos serviços públicos disponíveis e aos que faltavam.

Os paulistanos responderam ainda que tipo de providências tomaram em relação aos trabalhadores que realizam atividades domésticas durante o isolamento social. A pesquisa revelou que 84% afirmou não ter empregado, mensalista ou diarista. Entres os que contam com a prestação de serviço, 35% dispensou e não retomou até o momento. Por outro lado, 18% disseram não ter dispensado os trabalhadores.


Isolamento social

A pesquisa questionou ainda a quantidade de paulistanos que deixou de realizar o isolamento social e 32% abandonaram a prática diante da flexibilização, 62% continuam adotando as regras para evitar a contaminação e 6% afirmaram que já não estavam cumprindo a determinação.

Entre os motivos apontados para continuar no isolamento social, 68% disseram que saem para realizar atividades essenciais, 42% disseram não confiar nos dados que embasam a reabertura de estabelecimentos e sentem medo de voltar a frequentar lugares, 32% dizem fazer parte de grupos de risco, 20% afirmam estarem adaptados a realizar o trabalho de casa, 8% relataram praticar atividades físicas em casa e 7% se adaptaram a estudar de casa.


Entre as atividades fora de casa, destacam-se a frequência no comércio de rua e o trabalho fora de casa. Pelo menos dois em cada 10 paulistanos que alegam ter feito o isolamento social afirmam ter saído para ir ao comércio ou para trabalhar.

Proteção

O uso de máscara é a principal forma que os paulistanos utilizam para se proteger contra o coronavírus: 92% dos entrevistados afirmaram ter adotado o equipamento. Entre as demais formas, 81% dizem utilizar álcool em gel nas mãos constantemente, 72% respeitam a distância mínima e 32% dizem andar mais a pé para se deslocar.

A pesquisa também questionou quais as medidas que a administração municipal poderia utilizar para garantir a segurança na utilização do transporte público: 41% acreditam na higienização com frequência, outro 41% apostam no aumento da quantidade de veículos em circulação e 31% na permissão somente do acesso de pessoas utilizando máscaras.

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