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Em SP, Covid-19 mata 26 vezes mais os não vacinados, aponta estudo

Secretaria de Estado da Saúde analisou os óbitos ocorridos entre dezembro e fevereiro, período de circulação da variante Ômicron

São Paulo|Aline Freitas*, da Agência Record

Óbitos por Covid-19 em não vacinados prevalecem no estado de São Paulo
Óbitos por Covid-19 em não vacinados prevalecem no estado de São Paulo Óbitos por Covid-19 em não vacinados prevalecem no estado de São Paulo

De acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Saúde, o número de óbitos por Covid-19 em não vacinados é quase 26 vezes maior que em vacinados em São Paulo.

O estudo analisou 8.283 mortes inseridas pelos 645 municípios no sistema Sivep-Gripe entre 5 de dezembro de 2021 e 26 de fevereiro de 2022, ou seja, entre as semanas epidemiológicas 49 e 8, período de prevalência e circulação da variante Ômicron. Entre elas, 7.942 foram consideradas no levantamento, pois eram as que possuíam preenchimento com relação ao campo de vacinação no sistema oficial.

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O número de mortes ocorridas no período entre os não vacinados foi de 332 por 100 mil habitantes, contra 13 dos que detinham esquema vacinal completo com duas doses. Os dados também mostraram que os óbitos foram 69% maiores em vacinados com apenas uma dose, ou seja, 22 mortes por 100 mil habitantes, rm comparação com os que têm esquema vacinal completo com duas doses.

A análise considerou a população elegível para a vacinação em São Paulo, que é cerca de 43,2 milhões de pessoas e, fundamentalmente, os mais de 100 milhões de doses aplicadas durante toda a campanha no estado. Aproximadamente 717 mil pessoas não tomaram nenhuma dose em São Paulo.

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"Os dados mostram o impacto dos índices de vacinação no estado de São Paulo, que hoje tem quase 90% da população elegível vacinada com as duas doses. Mesmo com a circulação de uma variante mais transmissível, que é o caso da Ômicron, os números comprovam que São Paulo fez a escolha certa ao apostar na ciência e na vacinação como as principais medidas de enfrentamento da pandemia de Covid-19", destaca a coordenadora do PEI (Programa Estadual de Imunização), Regiane de Paula.

*Estagiária, sob supervisão de Laura Lorenço

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