Em SP, mais de 8 mil pessoas são abordadas em barreiras sanitárias
No aeroporto de Congonhas, foram monitorados 68 voos, com 7 pessoas sintomáticas da covid-19, que foram para postos de saúde
São Paulo|Do R7
Equipes da Vigilância Municipal de São Paulo abordaram mais de 8 mil pessoas em barreiras sanitárias desde terça-feira (25), em ações que pretendem identificar, cadastrar os casos suspeitos de covid-19 e assim evitar a disseminação da cepa indiana do coronavírus na capital paulista.
No aeroporto de Congonhas, na zona sul, foram monitorados 68 voos e cerca de 6.800 passageiros, sendo que sete apresentavam sintomas. Todos foram encaminhados à UBS Jardim Aeroporto - Doutor Massaki Udihara, para a realização do teste RT-PCR.
No terminal de cargas da Vila Maria, na zona norte, 395 caminhoneiros foram abordados, sendo que um deles estava sintomático.
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Já nos três terminais rodoviários da capital (Tietê, Jabaquara e Barra Funda), cerca de 1.300 pessoas foram abordadas. Nenhuma delas precisou ser encaminhada para postos de saúde.
Segundo a prefeitura, os pacientes com sintomas foram orientados pelas equipes de saúde a fazer o isolamento social em casa até o anúncio do resultado do teste, que sai entre 48 e 72 horas.
Para os viajantes que não possuem condições financeiras, estão reservados 60 quartos no hotel Holiday Inn, no Anhembi, para que o isolamento seja feito de maneira adequada.
Os testes seguem as diretrizes do PMI (Programa Municipal de Imunização) e são realizados apenas em passageiros que apresentarem sintomas.
Se identificado algum caso com a variante indiana, o paciente é encaminhado para o Hospital Geral de Guaianazes, na zona leste, para tratamento. A unidade, que pertence ao estado, conta com 20 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Segundo a Infraero, a previsão de movimentação no aeroporto de Congonhas, em junho, é de 490.946 passageiros, com média diária de 16.365 pessoas e 4.670 voos no mês.