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Enfermeira é presa por racismo ao ofender PM após dirigir embriagada na Grande SP

'Para de filmar, seu macaco maldito', gritou a mulher depois de ser levada à delegacia por embriaguez ao volante e desacato

São Paulo|Isabelle Gandolphi, da Agência Record

Uma enfermeira foi presa por dirigir embriagada e, durante a abordagem, proferir ofensa racista contra um policial militar em Mauá, na Grande São Paulo, na manhã do último domingo (22).

A Polícia Militar realizava uma operação de bloqueio na avenida Cineasta Glauber Rocha, número 55, em frente à 1ª Companhia do 30° Batalhão.

Durante a ação, viram um Peugeot modelo 207 na cor cinza que desenvolvia manobras irregulares e, em seguida, avançou no semáforo vermelho. Por isso, decidiram realizar a abordagem.

A motorista foi identificada como Tânia Mara de Carvalho, de 38 anos, que se recusou a sair do veículo. Os agentes precisaram verbalizar com mais energia para conseguirem fazê-la desembarcar do carro.


Ao descer, a equipe constatou que a enfermeira apresentava sinais de embriaguez. Gesticulando muito, a mulher passou a ofender os policiais, chamando-os de "coxinhas, fascistas e bolsonaristas". Ela ainda teria afirmado que eles "são todos lixos" e que fica "feliz quando um policial morre".

Com isso, a equipe deu voz de prisão à criminosa, que passou a agredir fisicamente, com chutes, os agentes. Tânia se recusou a ser presa e precisou ser algemada e colocada na viatura. No interior do veículo, passou a chutar insanamente os vidros.


Na delegacia, a mulher começou a provocar intenso tumulto. Pedia para ser solta e ofendia o soldado Anderson dos Santos Pimentel, que prestava apoio na ocorrência, com palavras racistas.

Enfermeira foi solta após audiência de custódia
Enfermeira foi solta após audiência de custódia

O agente filmava a ocorrência quando a enfermeira disse: "E você, para de filmar, seu macaco maldito". Quando verificaram o crime de racismo, os policiais a questionaram: "Você chamou ele do quê?", e ela respondeu: "Eu não sei".


Em seguida, Tânia foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) de Santo André, onde realizou o exame de dosagem alcoólica, que constatou que a presa estava embriagada.

O caso foi registrado como racismo, embriaguez ao volante, desacato, resistência e desobediência no 3° Distrito Policial de Mauá.

Segundo Zoraia Fernandes Berber, advogada do soldado Pimentel, Tânia foi solta após audiência de custódia.

Em nota, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) afirmou que o caso está sob sigilo. 

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