Entenda o que muda com o início da fase de transição em São Paulo
Nova etapa criada pelo governo de SP permite retorno gradual às atividades presenciais. Comércio e cultos retornam domingo (18)
São Paulo|Do R7
Todo o estado de São Paulo passará a adotar uma fase de transição entre os dias 18 e 23 de abril. A medida foi anunciada pelo vice-governador Rodrigo Garcia nesta sexta-feira (16). A previsão é que, a partir do dia 24, um sábado, a abertura se estenda para o setor de serviços. Mas o que muda com a nova fase criada pelo governo?
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Na fase vermelha, em vigor entre os dias 16 e 17 de abril, havia restrição de atividades com atendimento presencial, toque de recolher, teletrabalho para atividades administrativas, escalonamento da entrada e saída de atividades do comércio, indústria e serviços e uma única regra válida para todo o estado.
A fase de transição, por sua vez, terá retorno seguro e gradativo das atividades presenciais, toque de recolher, teletrabalho para atividades administrativas, escalonamento da entrada e saída de atividades. Nesta fase, todo o estado também continua seguindo uma regra única.
"Esta fase mantém muitas coisas determinadas na fase vermelha, como o toque de recolher, o teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e escalonamento", explicou Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado. Na fase de transição, a taxa de ocupação permitida nos estabelecimentos comerciais é de 25%.
Entre os dias 18 e 23 de abril, as atividades comerciais podem funcionar das 11h às 19h. Nesse período, atividades religiosas também poderão funcionar, com restrições. Em um segundo momento, entre os dias 24 e 30 de abril, mais atividades poderão ser retomadas. Entre os serviços gerais, restaurantes, salões de beleza, barbearias e atividades culturais podem abrir das 11h às 19h. As academia poderão abrir das 7h às 11h e das 15h às 19h.
Somente na fase laranja haverá retomada de atividades com atendimento presencial e regionalização. "Conseguimos um avanço. Controlar o avanço da pandemia que vinha ocorrendo, e ter indicadores que mostram uma redução progressiva da pandemia", afirmou Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência do Estado.
Queda nas internações
De acordo com o governo, as fases vermelha e emergencial reverteram a tendência de crescimento de internações. "O governo instituiu, a partir do dia 6 de março, o início da fase vermelha, depois a fase emergencial no dia 15 de março, que durou até 28 de março. Na medida em que a fase vermelha foi implementada tivemos uma estabilização de crescimento nos números da pandemia. Começamos a ter uma redução progressiva na velocidade. Essa queda persiste e temos uma queda diária de número de pacientes de 0,8%", diz Paulo Menezes.
Entre os dias 6 e 20 de março, houve o início da desaceleração da taxa de crescimento dos números da pandemia. No dia 28 de março, foi registrada a primeira queda no número de pacientes internados em UTIs para covid-19. De acordo com os dados apresentados pelo governo, entre os dias 1º e 15 de abril, foi registrada uma queda diária de 0,8% de pacientes internados em leitos de UTI para covid-19.