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Entregadores ameaçam bloquear shoppings em Guarulhos (SP) hoje

Motoboys e bikers fecharão entradas de principais shoppings e redes de restaurantes da cidade. Ato se estenderá até as 22h

São Paulo|Do R7

Ato desta sexta-feira (7) será em Guarulhos, na Grande São Paulo
Ato desta sexta-feira (7) será em Guarulhos, na Grande São Paulo

Entregadores de aplicativo da Grande São Paulo farão uma paralisação nesta sexta-feira (7), a partir das 9h, em Guarulhos (SP). Eles vão demandar, entre outras pautas, melhores taxas por quilômetro rodado e imunização contra a covid-19.

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Assim como em ato realizado há duas semanas, a ação dos motoboys e bikers no ato de hoje consistirá em bloquear a entrada de três dos principais shoppings da cidade e restaurantes mais movimentos de redes de fast-food. Também organizado pelo movimento Entregadores Unidos, o ato tem previsão de término para as 22h.

A demanda mais importante da manifestação ainda é o aumento nas taxas para os motoboys: eles pedem que o valor seja de R$ 10 por até cinco quilômetros rodados e mais R$ 2 por quilômetros adicionais, além de transparência nas taxas por parte dos aplicativos.

A vacinação contra a covid-19 para a categoria é outra entre as pautas do protesto – inclusive, avaliada como justa por especialistas em saúde pública.


A defesa da categoria é que, trabalhando desde março de 2020 – até mesmo nas fases emergenciais da pandemia –, eles estão expostos na linha de frente. E, além do risco de contaminação aos trabalhadores, os entregadores argumentam que o vírus pode se espalhar às suas famílias e aos clientes com quem têm contato durante a rotina de trabalho, que passa de dez horas diárias.

O ato também pedirá o fim dos bloqueios indevidos e a criação de um código de liberação para finalizar pedidos. Segundo lideranças do movimento, é comum que clientes, muitas vezes por má-fé, recebam o pedido e respondam no aplicativo que não receberam. Assim, o aplicativo confia na versão do cliente e bloqueia o motoboy.


A ideia, então, seria um código enviado pela empresa ao cliente, e na entrega o profissional só liberaria o pedido após o cliente informar o código a ele, provando que a entrega foi realizada. A iFood afirmou que a demanda já está em progresso, inclusive sendo utilizada em várias capitais brasileiras.

Como os apps enxergam as demandas

A reportagem procurou o contato de quatro empresas de aplicativo com operação em São Paulo: iFood, Rappi, Loggi e Uber Eats. Somente a primeira respondeu.

Em nota, a iFood afirma que respeita a manifestação e já garantiu um reajuste na taxa de entrega - de $5,31, que será revisado de forma periódica - e desenvolveu um código de validação de entregas, disponível em quatro capitais brasileiras e cidades do ABC Paulista. A respeito da vacinação, a empresa comenta que doou R$ 5 milhõe para as obras da nova fábrica de vacinas e insumos contra covid-19 do Instituto Butantan, e que "mantém diálogos com diversos atores sobre a importância da inclusão de entregadores de delivery em um próximo grupo prioritário de vacinados".

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