Entregadores marcam novo ato em SP para a próxima sexta-feira (23)
Milhares de manifestantes devem ir às ruas pedir por aumento de taxas e vacinação contra a covid-19, entre outras pautas
São Paulo|Do R7
Entregadores de aplicativos de São Paulo (SP) e região metropolitana marcaram um novo ato para esta sexta-feira (23) para pedir pelo aumento de taxas e vacinação contra a covid-19 para a categoria, entre outras demandas.
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O protesto começará novamente às 13h na Praça Charles Müller, em frente ao Estádio do Pacaembu, na zona oeste da capital paulista. A primeira manifestação deste mês havia ocorrido na semana passada, na sexta-feira (16), e segundo organizadores, teve mais de 5 mil pessoas.
A principal pauta da manifestação continua sendo o aumento nas taxas recebidas pelos motoboys: R$ 10 por até cinco quilômetros rodados e mais R$ 2 por quilômetros adicionais, além de transparência nas taxas por parte dos aplicativos.
Além dos aumentos e da imunização contra o novo coronavírus, os motofretistas pedem ainda pelo fim dos bloqueios indevidos e a criação de um código de liberação para finalizar pedidos.
Veja também: Quais são as reivindicações dos entregadores de SP
Segundo André Mendonça, liderança do movimento Entregadores Unidos, que organiza a manifestação, a previsão é que mais de 10 mil pessoas estejam presentes no ato.
Como as empresas se posicionam
A reportagem solicitou posicionamento às principais empresas de aplicativos iFood, Uber Eats e Rappi sobre as demandas da manifestação desta sexta-feira.
Em nota, a iFood afirma que respeita a manifestação e já garantiu um reajuste na taxa de entrega - de $5,31, que será revisado de forma periódica - e desenvolveu um código de validação de entregas, disponível em quatro capitais brasileiras e cidades do ABC Paulista. A respeito da vacinação, a empresa comenta que doou R$ 5 milhõe para as obras da nova fábrica de vacinas e insumos contra covid-19 do Instituto Butantan, e que "mantém diálogos com diversos atores sobre a importância da inclusão de entregadores de delivery em um próximo grupo prioritário de vacinados".
As outras empresas não responderam.