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Escola fechada por vazamento de gás é monitorada há mais 20 anos por contaminação de metano

Unidade de ensino foi construída em local contaminado, com a decomposição de resíduos sólidos depositados no passado

São Paulo|Isabelle Amaral, do R7


Escola foi construída em local contaminado
Escola foi construída em local contaminado

A EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Péricles Eugênio da Silva Ramos, localizada em Heliópolis, na zona sul de São Paulo, que precisou ser fechada após um vazamento de gás, já era monitorada pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) há mais 20 anos. "A EMEF foi construída em local contaminado por metano, gerado pela decomposição de resíduos sólidos depositados no passado", informou o órgão.

Em nota ao R7, a Cetesb revelou que o acompanhamento da situação na região ocorre junto com um plano de controle feito pela Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação), que contempla sensores e dispositivos para extração de gases.

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A interdição, ocorrida na semana passada, é temporária, e os alunos devem voltas às aulas na segunda-feira (10). Enquanto isso, as crianças têm aula de forma remota . Agora, os órgãos vão ampliar o monitoramento dos gases, além de instalar um sistema de extração no piso da escola.

A Secretaria Municipal de Educação informou que funcionários e alunos não ficarão sem atendimento e devem ser transferidos para o CEU (Centro Educacional Unificado) Meninos. "Todos que necessitarem serão atendidos pelo Transporte Escolar Gratuito", escreveu.


A Prefeitura de São Paulo também foi questionada pela reportagem, mas, até o momento, não obteve retorno.

Gás metano pode causar asfixia

A Cetesb ainda pontuou o fato de que o gás metano não é tóxico, mas "é inerte", podendo ocasionar morte por asfixia em pessoas que o inalam. Além disso, entre os efeitos deste tipo de gás, o orgão cita "inflamabilidade e "capacidade de explosão".

"Sempre que nos referimos a gás metano, muito comum em áreas contaminadas, devemos falar nos processos de sua eliminação como extração de gases e não de vapores. Se fosse nos casos de contaminação por solventes líquidos, como por exemplo gasolina, aí sim extração de vapores e não de gases", exemplificou.

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