Estado dobra indenização por PM morto
Desde o começo do ano, 90 policiais militares foram mortos
São Paulo|Do R7
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou na quinta-feira (8) que vai dobrar a indenização para os familiares de policiais mortos. Para cada família de policial civil, militar ou agente penitenciário serão pagos R$ 200 mil.
— E não será apenas para o policial no seu trabalho, e sim na sua condição de policial. Aquele caso em que a pessoa estava de folga, mas o óbito foi decorrente da condição policial, o seguro vai cobrir.
O anúncio foi feito durante evento na Secretaria Estadual da Saúde e é uma resposta à onda de violência no Estado. Desde o começo do ano, 90 policiais militares foram mortos.
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O contrato anterior previa que somente familiares de policiais mortos em serviço ou no trajeto de ida ou volta ao trabalho teriam direito ao seguro. Com assassinatos de policiais da reserva e em dias de folga, o governo reconsiderou a cláusula.
O novo valor, no entanto, não tem data para entrar em vigor. Estudo para elaboração do edital ainda está em curso e só depois disso será feita a licitação.
Violência
Alckmin disse também que o momento de tensão pelo qual o Estado passa está perto de acabar.
— As mortes já estão em processo de queda. Eu tenho feito um acompanhamento diário, elas já estão caindo, estão acontecendo em um ritmo bem menor.
O governador admitiu que os assassinatos são uma reação do crime organizado. Em São Paulo, o PCC (Primeiro Comando da Capital domina o tráfico de drogas.
Alckmin disse também que a parceria com o governo federal está "indo muito bem". Além da transferência de presos paulistas para a Penitenciária Federal de Porto Velho, ele contou que o Instituto de Criminalística trabalha com o governo federal focado nas investigações sobre tráfico de drogas.
— Queremos saber a origem da droga para ter uma ação mais eficaz.
A atenção está voltada às fronteiras. Uma reunião com integrantes da agência de ação integrada de segurança deverá ser realizada na próxima segunda-feira (12). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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