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Ex-mulher de Marcos Matsunaga desmente Elize sobre tentativa de assassinato

Advogado da família informou que a defesa de Elize quer desconstruir a imagem do empresário

São Paulo|Lumi Zúnica, da TV Record

Elize Matsunaga vai a júri popular na próxima segunda-feira (28)
Elize Matsunaga vai a júri popular na próxima segunda-feira (28) Elize Matsunaga vai a júri popular na próxima segunda-feira (28)

A primeira mulher de Marcos Matsunaga, Cristina Carbonera Matsunaga, negou à TV Record que o herdeiro do império da empresa Yoki Alimentos tenha tentado matá-la. A acusação foi feita por Elize Matsunaga, segunda mulher de Marcos, que vai a júri a partir de segunda-feira (28) sob a acusação de matar e esquartejar o marido.

Nossa reportagem teve acesso com exclusividade ao documento, onde Cristina declara o seguinte.

“Venho pela presente declarar que essa afirmação noticiada pela imprensa de que eu teria sido envenenada por Marcos Matsunaga, meu ex-marido, é totalmente absurda e infundada. Jamais isso ocorreu”.

Em depoimento durante as investigações, Elize apresentou Marcos com pessoa violenta e agressiva, e afirma ter ouvido dele que tentou matar Cristina por envenenamento.

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Revoltada com a afirmação, Cristina enviou aos seus advogados um documento afirmando categoricamente que esta informação é falsa.

Defesa vai usar provas técnicas para tentar diminuir pena de Elize Matsunaga

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Segundo o advogado da família Luis D’Urso, as declarações provocaram a indignação de Cristina que resolveu espontaneamente desmentir tais afirmações.

D'Urso informou que a defesa de Elize esta tentando desconstruir a imagem de Marcos Matsunaga apresentando ele como um homem violento e capaz de tentar assassinar a primeira esposa.

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Declaração de Cristina Carbonera
Declaração de Cristina Carbonera Declaração de Cristina Carbonera

Também segundo D'Urso, isto se deve ao esforço de Elize para se livrar das três qualificadoras (motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel) que a acusação tentará acrescentar ao crime de homicídio doloso para elevar a pena até 25 anos de condenação. Elize vai a júri popular nesta segunda-feira (28). Segundo a promotoria, as motivações do crime seriam vingança (ao descobrir que Marcos a teria traído e queria se separar dela) e dinheiro, ao tentar se beneficiar do sumiço do marido para ficar com o patrimônio da herança. Parte da estratégia da acusação será demostrar que Elize não agiu por violenta emoção, conforme a defesa afirma, já que nestes casos os autores costumam desferir vários disparos na vítima, como explica D'Urso.

— Elize só disparou uma vez e depois trocou o cano da arma para dificultar a balística de identificar que a arma do crime era dela.

A segunda qualificadora é de que Elize agiu, segundo a acusação, dificultando ou impossibilitando a defesa da vítima atirando em Marcos, desarmado, que retornava da portaria do prédio com uma pizza. Por último, a terceira qualificadora é o meio cruel praticado no homicídio. Segundo relatório da perícia, a causa da morte não foi o disparo que atingiu a vítima na cabeça, e sim asfixia respiratória provocada por sangue aspirado em fase a degola - ou seja, o corte na garganta foi feito enquanto o empresário ainda respirava.

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