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Ex-presidente da Gaviões acusado de matar palmeirense vai a júri

Rodrigo de Azevedo Fonseca teria assassinado Diogo Lima Borges, o Munhoz, durante uma briga de torcidas na estação Tatuapé do Metrô, em 2005

São Paulo|Plínio Aguiar, do R7*

Diguinho será julgado pela Justiça de São Paulo nesta quarta-feira (26)
Diguinho será julgado pela Justiça de São Paulo nesta quarta-feira (26) Diguinho será julgado pela Justiça de São Paulo nesta quarta-feira (26)

O ex-presidente da Gaviões da Fiel, Rodrigo de Azevedo Fonseca, conhecido como Diguinho, será julgado na tarde desta quarta-feira (26). Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, Diguinho é acusado de matar a tiros o palmeirense Diogo Lima Borges, o Munhoz, durante uma briga de torcidas na estação Tatuapé do Metrô, em 2005.

Diguinho deverá ser julgado nesta quarta-feira, às 13h, após duas tentativas de júri, ocorridas em 2014 e 2018. Por medida de segurança, o juiz autorizou que o julgamento fosse realizado com a presença somente das partes do processo (acusação e defesa).

Réu por homicídio, ex-presidente da Gaviões curte a Copa na Rússia

O juiz Luís Felipe Vizotto Gomes irá comandar o júri, tendo a companhia do promotor de Justiça Rubens Andrade Marconi. Pela acusação de homicídio doloso, o corintiano pode ser preso por até 20 anos.

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A vítima era o chefe da principal organizada do Palmeiras e morreu baleado durante o confronto, ocorrido em 16 de outubro de 2005. O ataque havia sido previamente combinado pela internet e Munhoz foi atingido por um tiro logo depois de desembarcar do trem. Na mesma confusão, 54 torcedores acabaram detidos pela Polícia Militar por agressões com barras de ferro, pedaços de pau e pedras.

Em 2016, o ex-presidente da Gaviões foi espancado por palmeirenses e teve os dois braços quebrados após confronto no estacionamento de um supermercado quando estavam saindo de uma reunião entre torcidas organizadas no Fórum Criminal.

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A reportagem entrou em contato com Flavio Torres, advogado do ex-presidente da Gaviões. Nenhuma das sete ligações foram atendidas. Davi Gebara, advogado que também constitui a defesa de Diguinho, alega que seu cliente não tem culpa. "O exame de balística aponta tiro de baixo para cima, significando possivelmente um tiro amigo", disse. "Ele é inocente."

*Com informações da Agência Estado

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