Exames apontam identidade de mais 3 vítimas de prédio que ruiu

Selma Almeida da Silva, Walmir Sousa Santos e Alexandre de Menezes foram identificadas. Números oficiais ainda contam com dois desaparecidos

São Paulo|Kaique Dalapola, do R7

18/05/2018 - 18h24 (Atualizado em 20/04/2024 - 14h18)

Mais três vítimas do edifício Wilton Paes de Almeida foram identificadas após divulgação do resultado de exames pela SPTC (Superintendência da Polícia Técnico-Científica), nesta sexta-feira (18): Selma Almeida da Silva, 40 anos, Walmir Sousa Santos, 47 anos, e Alexandre de Menezes, 40 anos.

"O DNA recolhido das vítimas apresentou vínculo genético com o material fornecido pelas famílias de Selma Almeida da Silva (40) e Alexandre de Menezes (40). O IC de Brasília colheu o material genético da família de Walmir Sousa Santos (47), possibilitando a identificação", diz a nota da SPTC.

Os três estavam na lista de pessoas desaparecidas registradas na Polícia Civil depois da queda do prédio incendiado no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, no dia 1º de maio. As buscas no local do desabamento, realizadas pelo Corpo de Bombeiros, encerraram no domingo.

Todos os fragmentos humanos encontrados nos escombros do prédio já foram identificados. Antes desses três, quatro vítimas já haviam sido identificadas, que são: os gêmeos filhos de Selma, Wendel e Werner da Silva Saldanha, 10 anos, Francisco Lemos Dantas, 56 anos, e Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, 39 anos — que estava sendo resgatado no momento do desabamento.

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Informações oficiais ainda apontam duas pessoas desaparecidas: Gentil de Souza Rocha, 53 anos, e o Alexandre Menezes, 40 anos, registrado como desaparecido na última segunda-feira (14), depois do fim das buscas.

As investigações que apuram possíveis responsáveis pela queda e busca a localização dos desaparecidos estão em andamento no 3º DP (Campos Elísios). O Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) também instaurou um inquérito policial para apurar sobre possíveis cobranças de alugueis em ocupações irregulares.

Os trabalhos de rescaldo e resgate do Corpo de Bombeiros seguirão durante a noite. Uma pessoa morreu no prédio que desabou após incêndio que começou na madrugada desta terça-feira (1º), em São Paulo

Passadas muitas horas desde o desabamento, ainda é preciso resfriar os escombros

Um grande contingente de carros de bombeiros e ambulâncias ainda estão no local

Holofotes foram instalados para que o trabalho de resgate continue durante a noite

Cães farejadores são usados pelos bombeiros para tentar localizar pessoas debaixo dos escombros

Os escombros tomaram uma grande área do Largo do Paissandu

Com uma grua, os bombeiros atuaram no rescaldo

Do alto, é possível ver o tamanho da destruição

Bombeiros buscam outras possíveis vítimas nos destroços

Pessoas assistem o trabalho dos bombeiros de longe

Ainda há fumaça e pequenos focos de fogo entre os escombros

Bombeiro observa o que sobrou do prédio que já ocupado pela Polícia Federal

Outro ângulo dos escombros do prédio que pegou fogo e desabou

Placa mostra o local da tragédia: Avenida Rio Branco com o Largo Paissandu

Ainda há muita fumaça entre os escombros do edifício

Pessoas observam o local da tragédia dentro da área permitida pela Defesa Civil

Bombeiros usam escada magirus para alcançar pequenos focos de incêndio

Igreja Luterana atingida pela do desabamento do prédio ocupado

Nesta imagem é possível ter uma dimensão da tragédia

Fumaça ainda toma conta da região do Largo do Paissandu

Nos escombros há muito ferro retorcido e concreto, não há sinal de vítimas

O prédio em frente foi interditado, pois sua estrutura também foi atingida pelo incêndio

Bombeiro é levado pela escada magirus para o meio da fumaça

Detalhe da atuação do bombeiros para conter a fumaça

Imagem mostra bombeiros em busca de sobreviventes nos escombros do desabamento de prédio no centro de São Paulo

Cães farejadores estão no local para procurar sobreviventes

Prédio ao lado ao que se incendiou e ruiu teve um princípio de incêndio na manhã desta terça-feira (1º)

Imagem da manhã desta terça-feira (1º) mostra os escombros e o prédio ao lado com princípio de fumaça

Incêndio começou por volta de 1h30 da madrugada desta terça

A vítima estava presa no oitavo andar, mas não pôde ser resgatada

O edifício fica no Largo do Paissandu, próximo à avenida Rio Branco, na República, no centro de São Paulo

Imagem mostra os dois prédios atingidos pelas chamas

No detalhe, é possível ver o fogo na estrutura do prédio já sem os vidros

Bombeiros usam escada para se aproximar e combater as chamas

De acordo com o coronel Ricardo Peixoto, são três desaparecidos, sendo um casal de crianças gêmeas e uma mulher

Senhora se desespera e é consolada por policial militar após o desabamento

O incêndio começou por volta das 01h36 da manhã desta terça-feira (1) e, de acordo com o Corpo de Bombeiros, 57 viaturas foram deslocadas ao local, com 160 homens trabalhando

Governador Marcio França chega no local do incêndio

Agente policial observa a tragédia no centro da capital paulista

Assim que amanheceu, foi possível ver os estragos na região central de São Paulo

Bombeiros estão trabalhando para acabar com os resquícios de chamas que existem no local

Prédio virou um amontoado de entulhos com pequenos focos de fogo

Um prédio comercial vizinho ao local também foi atingido pelas chamas

Bombeiros observam escombros em busca dos desaparecidos

Imagem aérea da manhã desta terça-feira (1º) mostra o tamanho do estrago

Bombeiro, com auxílio de cão farejador, procura desaparecidos em meio aos escombros

Segundo o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), havia cerca de 150 famílias vivendo irregularmente no local, sendo 25% deles refugiados

Bombeiros combatem as chamas ao amanhecer em São Paulo

Com a luz do dia é possível ver o que restou do prédio

Imagem mostra como era o local onde ficava o prédio que desabou após incêndio

Os trabalhos de rescaldo e resgate do Corpo de Bombeiros seguirão durante a noite. Uma pessoa morreu no prédio que desabou após incêndio que começou na madrugada desta terça-feira (1º), em São Paulo