Metralhadoras .50 são de uso exclusivo das Forças Armadas
Reprodução/Exército BrasileiroO Exército criou um disque-denúncia para receber informações sobre as metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra da base de Barueri, na Grande São Paulo. Quatro das 21 armas desviadas continuam desaparecidas até esta quinta-feira (26).
Segundo o Comando Militar do Sudeste, a denúncia é feita de forma anônima, e o número já está disponível: 0800-358-0005.
Nesta quinta-feira (26), o Exército também divulgou que 17 militares estão em prisão administrativa no Arsenal de Guerra, sob acusação de falharem "na fiscalização e no controle de armamento" no caso que envolve o furto de 21 metralhadoras do local.
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A detenção dura no máximo 30 dias, de acordo com o regulamento do Exército, e pode variar de militar para militar. Todos ficam proibidos de deixar o quartel.
No total, 13 armas de calibre .50 e oito de calibre 7.62 foram levadas da base militar de Barueri. O sumiço foi notado após uma inspeção de rotina, em 10 de outubro.
Em 19 de outubro, oito armas — quatro metralhadoras .50 e outras quatro de calibre 7.62. — foram recuperadas na comunidade Gardênia Azul, no Rio de Janeiro, pela Polícia Civil.
Outras nove armas, furtadas do Arsenal de Guerra, foram encontradas próximo à cidade de São Roque, no interior de São Paulo, no último sábado (21). A equipe do 1° Distrito Policial de Carapicuíba chegou a ser recebida com tiros pelos suspeitos.
O Exército ainda precisa recuperar quatro metralhadoras .50, conhecidas pelo alto poder destrutivo. Capaz de derrubar aviões, esse tipo de armamento é cobiçado pelas facções criminosas e é utilizado em cenários de guerra.